Os desafios da insularidade debatem-se num Encontro Fora da Caixa

Reflectir sobre os desafios que a insularidade coloca ao arquipélago dos Açores, em todas as esferas sócio-económicas, é o fio condutor do próximo Encontro Fora da Caixa, uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que se propõe contribuir para uma visão colectiva do País. A ilha do Pico será, no dia 26, a anfitriã desta reflexão, a que o Público se associa, com transmissão em directo online.

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Ilha do Pico, Açores André Sousa

A actualidade está sempre presente nestas conferências, pensadas para cruzar diferentes perspectivas e reunir olhares distintos, no entendimento de que este é o terreno fértil para uma discussão simultaneamente rica e enriquecedora. Este Encontro não será excepção. Desta feita, o palco escolhido é a ilha do Pico, nos Açores, mas conta com transmissão online, a partir do site e redes sociais do PÚBLICO e da Caixa.

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A actualidade está sempre presente nestas conferências, pensadas para cruzar diferentes perspectivas e reunir olhares distintos, no entendimento de que este é o terreno fértil para uma discussão simultaneamente rica e enriquecedora. Este Encontro não será excepção. Desta feita, o palco escolhido é a ilha do Pico, nos Açores, mas conta com transmissão online, a partir do site e redes sociais do PÚBLICO e da Caixa.

O programa foi gizado precisamente para levar ao palco do Auditório da Madalena representantes dos vários sectores que contribuem para moldar o presente e o futuro das ilhas atlânticas. A intervenção de abertura permitirá ficar a conhecer a visão do CEO da CGD, Paulo Moita de Macedo, após o que o moderador deste encontro e director do jornal Público, Manuel Carvalho, receberá o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, para uma entrevista que permitirá abordar quais são, efectivamente, os principais desafios que o Atlântico coloca e qual a estratégia para os superar.

É um facto que a insularidade é um denominador comum de todas e cada uma das ilhas açorianas, mas com a particularidade de ter associado um risco muito específico, de que S. Jorge foi, bem recentemente, testemunha: as erupções vulcânicas. E, por isso, este tema teria de estar na primeira linha do debate. Assim, é-lhe reservado o primeiro painel, para discussão da realidade sísmica e vulcanológica do arquipélago, mas também das medidas de resposta, pela voz de quem a conhece e estuda: o presidente do IVAR – Instituto de Investigação em Vulcanologia e Avaliação de Riscos, Rui Marques; o coordenador da UCO de Gestão de Crises e Mecanismos de Resposta, do CIVISA - Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores, e Reitor da Universidade dos Açores, João Luís Gaspar; e o presidente da Sociedade de Engenharia Sísmica e professor catedrático do Instituto Superior Técnico, João Azevedo.

E que desafios coloca o Atlântico à actividade sócio-económica? É possível transformá-los em oportunidades? As respostas serão dadas no painel empresarial, que reunirá a empresária Benedita Branco, sócia principal da aldeia turística Lava Homes; o presidente do conselho de administração da Cooperativa Vinícola da Ilha do Pico, Losménio Goulart; o fundador da empresa de consultoria AzoresX, Roberto Lino; e o administrador executivo da CGD José João Guilherme.

Estes gestores vão partilhar as respectivas experiências, mas em comum têm o facto de terem conseguido contrariar o que poderia ser uma fatalidade ditada pelo enquadramento geodinâmico dos Açores, quer seja construindo negócios de sucesso quer seja apoiando esses negócios e, deste modo, contribuindo para tornar o arquipélago um pólo de desenvolvimento. A prova disso é a sua atractividade como destino turístico.

Porém, em linha com as edições anteriores, esta não será uma conferência balizada apenas pelas perspectivas económicas. Porque o propósito é cruzar diferentes olhares, mesmo os mais inesperados, o Auditório da Madalena acolhe mais uma conversa conduzida pelo músico Pedro Abrunhosa. O convidado será Tiago Pitta e Cunha, vencedor do Prémio Pessoa 2021 e administrador da Fundação Oceano Azul.

A ilha do Pico é, assim, a etapa mais recente dos Encontros Fora da Caixa, que a Comissão Executiva da CGD promove desde Março de 2017. Seja em formato presencial, seja digital, têm-se pautado pela promoção da discussão descentralizada de temáticas de interesse nacional, mas também de relevância regional, com o compromisso de reflectir sobre os desafios e as oportunidades que são a matéria-prima do Portugal do presente e do futuro.

Estes gestores vão partilhar as respectivas experiências, mas em comum têm o facto de terem conseguido contrariar o que poderia ser uma fatalidade ditada pelo enquadramento geodinâmico dos Açores, quer seja construindo negócios de sucesso quer seja apoiando esses negócios e, deste modo, contribuindo para tornar o arquipélago um pólo de desenvolvimento. A prova disso é a sua atractividade como destino turístico.

Porém, em linha com as edições anteriores, esta não será uma conferência balizada apenas pelas perspectivas económicas. Porque o propósito é cruzar diferentes olhares, “No princípio era… o Mar”.

A ilha do Pico é, assim, a etapa mais recente dos Encontros Fora da Caixa, que a Comissão Executiva da CGD promove desde Março de 2017. Seja em formato presencial, seja digital, têm-se pautado pela promoção da discussão descentralizada de temáticas de interesse nacional, mas também de relevância regional, com o compromisso de reflectir sobre os desafios e as oportunidades que são a matéria-prima do Portugal do presente e do futuro.