Em 1973, quando a inflação “transitória” entrou mesmo numa espiral
Choques petrolíferos, défices na balança de pagamentos, açambarcamento de bens e muita inflação, sempre acima de 15%, marcaram os 12 anos de crises que os portugueses viveram entre 1973 e 1985.
A conta do supermercado a disparar, a ansiedade e as filas à espera de mais uma subida dos preços da gasolina na segunda-feira e o Governo a afogar a esperança de grandes aumentos salariais, afirmando que estes podem agravar ainda mais a espiral inflacionista. Nos últimos meses, principalmente desde o início da guerra na Ucrânia, os portugueses voltaram a ter de aprender o que é viver com uma inflação alta. A verdade porém é que aquilo a que se assiste, agora, pouco mais é do que uma amostra do que foi, durante uma década, há cerca de cinquenta anos, a crise inflacionista permanente vivida em Portugal,
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A conta do supermercado a disparar, a ansiedade e as filas à espera de mais uma subida dos preços da gasolina na segunda-feira e o Governo a afogar a esperança de grandes aumentos salariais, afirmando que estes podem agravar ainda mais a espiral inflacionista. Nos últimos meses, principalmente desde o início da guerra na Ucrânia, os portugueses voltaram a ter de aprender o que é viver com uma inflação alta. A verdade porém é que aquilo a que se assiste, agora, pouco mais é do que uma amostra do que foi, durante uma década, há cerca de cinquenta anos, a crise inflacionista permanente vivida em Portugal,