Desconstruindo Philip

Depois deste Desplechin deve declarar-se Philip Roth como um escritor infilmável?

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Faltará pouco para que se declare definitivamente Philip Roth como um escritor infilmável. Se os filmes da viragem dos anos 60 para o anos 70 (Goodbye, Columbus, Portnoy’s Complaint) são apesar de tudo outra coisa (talvez porque nessa época Roth ainda não tivesse o peso que veio a ter), as adaptações insatisfatórias, às vezes desastrosas, têm-se vindo a empilhar ao longo do século XXI — a versão de Isabel Coixet para o Animal Ferido, a Humilhação de Barry Levinson, a Pastoral Americana de Ewan McGregor, são filmes totalmente inúteis, e só A Mancha Humana que Robert Benton adaptou em 2003, por muito decepcionante que tenha parecido na altura, parece animado por algum sentido de propósito mais ou menos conseguido.

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Faltará pouco para que se declare definitivamente Philip Roth como um escritor infilmável. Se os filmes da viragem dos anos 60 para o anos 70 (Goodbye, Columbus, Portnoy’s Complaint) são apesar de tudo outra coisa (talvez porque nessa época Roth ainda não tivesse o peso que veio a ter), as adaptações insatisfatórias, às vezes desastrosas, têm-se vindo a empilhar ao longo do século XXI — a versão de Isabel Coixet para o Animal Ferido, a Humilhação de Barry Levinson, a Pastoral Americana de Ewan McGregor, são filmes totalmente inúteis, e só A Mancha Humana que Robert Benton adaptou em 2003, por muito decepcionante que tenha parecido na altura, parece animado por algum sentido de propósito mais ou menos conseguido.