Há que saudar as possibilidades que as plataformas de streaming nos dão de ver grandes filmes que têm feito o circuito de festivais mas que não têm abertura para exibição em sala no nosso país. E isso é particularmente verdade quando estamos a falar de um objecto como Luz, por Todo o Lado, do americano Theo Anthony, que em apenas duas longas se tornou num dos mais extraordinários “cine-ensaístas” contemporâneos. Um filme como este, mostrado no Doclisboa e no Porto/Post/Doc e agora chegado à plataforma Filmin, ganha especial dimensão no grande ecrã, é verdade. Mas a possibilidade de o ver e rever em casa abre outras possibilidades de leitura — aliás, não é certamente por acaso que este deve ser o raro filme que apresenta, no seu genérico final, uma bibliografia de fontes recomendadas. (É só fazer pausa e ir à procura dos livros.)
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Há que saudar as possibilidades que as plataformas de streaming nos dão de ver grandes filmes que têm feito o circuito de festivais mas que não têm abertura para exibição em sala no nosso país. E isso é particularmente verdade quando estamos a falar de um objecto como Luz, por Todo o Lado, do americano Theo Anthony, que em apenas duas longas se tornou num dos mais extraordinários “cine-ensaístas” contemporâneos. Um filme como este, mostrado no Doclisboa e no Porto/Post/Doc e agora chegado à plataforma Filmin, ganha especial dimensão no grande ecrã, é verdade. Mas a possibilidade de o ver e rever em casa abre outras possibilidades de leitura — aliás, não é certamente por acaso que este deve ser o raro filme que apresenta, no seu genérico final, uma bibliografia de fontes recomendadas. (É só fazer pausa e ir à procura dos livros.)