Tondela quer impedir o Mafra de acreditar no Jamor
Beirões partem em vantagem para o jogo decisivo da meia-final da Taça de Portugal, que será sempre um marco histórico.
Um mês e meio depois do jogo da primeira mão, que deixou o Tondela em posição privilegiada para garantir presença na final da Taça de Portugal, o Mafra tenta, esta noite (20h15, SPTV1), em casa, surpreender a equipa da I Liga, o que implica anular a derrota (3-0) averbada no primeiro jogo.
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Um mês e meio depois do jogo da primeira mão, que deixou o Tondela em posição privilegiada para garantir presença na final da Taça de Portugal, o Mafra tenta, esta noite (20h15, SPTV1), em casa, surpreender a equipa da I Liga, o que implica anular a derrota (3-0) averbada no primeiro jogo.
Desde então, nem Mafra nem Tondela alteraram significativamente os trajectos nos respectivos campeonatos, com o Tondela a cair uma posição, ocupando agora um preocupante penúltimo lugar na Liga, o que ameaça atirar o clube para a divisão onde milita o Mafra, 10.º classificado, já livre de sobressaltos.
O Tondela mudou, entretanto, de treinador, com Nuno Campos a assumir uma equipa que tem oportunidade de ouro para inscrever o nome na história da Taça de Portugal, ao mesmo tempo que luta pela sobrevivência. Apesar de tudo, o discurso não se alterou muito, com o sucessor do espanhol Pako Ayestarán a centrar-se no presente, que coincide com o jogo decisivo da meia-final que pode levar o Tondela ao Jamor... onde em 1998-99 Nuno Campos (defesa do Campomaiorense) perdeu a final para Ricardo Sousa (autor do golo do triunfo do Beira-Mar e actual treinador dos mafrenses).
Evitar que o Mafra acredite numa reviravolta que o leve à final é a grande preocupação de Nuno Campos, que, apesar da vantagem, garante que não poupará esforços, nem jogadores numa altura em que o campeonato exige o máximo dos beirões. “Numa meia-final não há gestão. O Mafra fez algumas alterações e está a preparar este jogo com todo o cuidado. Vão pressionar muito”, antevê o técnico tondelense, empenhado em “demonstrar” que a presença nesta fase não é fruto do acaso.
“Queremos fazer história e chegar ao Jamor. Este é um momento ímpar na vida do clube. Os jogadores podem colocar o nome na história do clube”, diz, depois de, em 2016, ter erguido o troféu ao serviço do Sp. Braga, enquanto adjunto de Paulo Fonseca, numa final decidida nos penáltis, com o FC Porto.