Tondela confirma favoritismo em Mafra e está na final do Jamor

Vantagem de três golos da primeira mão revelou-se intransponível para a formação da II Liga, que marcou a fechar a primeira parte e falhou um penálti a abrir a segunda.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

O Tondela confirmou, esta quarta-feira, com uma igualdade a um golo (4-1 na eliminatória) em Mafra, mas muito a custo, o favoritismo que o colocava com um pé no Jamor, ficando à espera do desfecho da outra meia-final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Sporting, para conhecer o nome do adversário com o qual partilhará o momento mais alto de 88 anos de história.

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O Tondela confirmou, esta quarta-feira, com uma igualdade a um golo (4-1 na eliminatória) em Mafra, mas muito a custo, o favoritismo que o colocava com um pé no Jamor, ficando à espera do desfecho da outra meia-final da Taça de Portugal, entre FC Porto e Sporting, para conhecer o nome do adversário com o qual partilhará o momento mais alto de 88 anos de história.

Sem surpresa, apesar da perseverança do Mafra, que desde o primeiro minuto tentou fintar o destino, os três golos de vantagem dos beirões pesaram demasiado na definição do primeiro finalista da Taça.

Ainda assim, com sete alterações em relação ao onze do último jogo, com o Moreirense, para a Liga, o Tondela podia ter tido uma perigosa entrada em falso no jogo.

O Mafra, que na primeira mão teve um golo anulado a Okitokandjo já depois do minuto 90, ameaçou marcar aos 50 segundos, por Pedro Lucas, que falhou na cara de Niasse. O lance foi invalidado, por alegada posição irregular, mas se Lucas tivesse marcado, o VAR teria uma palavra a dizer.

Gorada a possibilidade de um ataque relâmpago, o Mafra foi insistindo, nem sempre com a lucidez indispensável, acabando, aos poucos, por perder o ímpeto inicial.

Ao Tondela bastava um golo para sentenciar a eliminatória, pelo que a equipa de Nuno Campos partiu em busca do erro que o jogo de risco dos locais prometia. E não foi apenas um erro, mas uma sucessão de lances que podiam ter enterrado as aspirações do Mafra, que só não redundaram num bom par de rombos porque o Tondela se deslumbrou sempre que teve a baliza à mercê, devolvendo a crença ao adversário.

O Mafra percebia, nesse momento, que só podia discutir a eliminatória sem precipitações. E se não marcou a abrir, facturou a fechar a primeira parte, num canto, com o central Pedro Pacheco a cabecear, picando a bola que escapou aos reflexos de Niasse.

Embora curta, a vantagem permitia encarar a segunda parte com uma injecção extra de ânimo, em busca do segundo golo... que esteve iminente, não fosse Niasse defender o penálti de Pedro Lucas, evitando o descalabro que esteve à vista nos minutos seguintes, com o Mafra a falhar de forma incrível o ensejo para subjugar o adversário.

Oportunidades suficientes para virar o destino do avesso, não fosse a gritante ineficácia, aliada à exibição de Niasse, autêntico gigante a defender a presença no Jamor, selada por Boselli aos 89 minutos.