Novo Banco: a anatomia do negócio que capturou o Estado na teia de Vieira

A almofada criada com risco do Estado com o argumento de segurar a solidez do Novo Banco permitiu cozinhar um caldo de oportunidades para uma coincidência de interesses em que todos se movimentaram com sentimento de impunidade.

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Luís Filipe Vieira, em 2015, quando começou a desfiar-se o novelo da dívida do ex-presidente do Benfica ao Novo Banco. RIC Ricardo Campos

O Novo Banco considera-se a instituição mais escrutinada de sempre e a gestão apresenta-se como a garantia de salvaguarda do interesse público. Era o expectável. Mas há sempre outra opção quando decisões de venda de activos em larga escala estão protegidas por uma almofada de segurança de 3,9 mil milhões de euros.