A dívida dos privados cresceu na pandemia e agora vai atrasar a retoma
FMI diz que, em média, países avançados vão ter a retoma das suas economias penalizada em 0,9% por causa da acumulação de dívida registada nas empresas e nas famílias. Um problema que se torna mais grave com os banco centrais a subirem as taxas
Linhas de crédito a taxas reduzidas, garantias públicas para ajudar nos financiamentos e moratórias nos pagamentos das prestações foram medidas tomadas, um pouco por todo o mundo e com particular relevo em Portugal, para ajudar as empresas e as famílias a enfrentar a pandemia. Mas, agora, avisa o Fundo Monetário Internacional (FMI), vão tornar a retoma económica mais lenta, tornando aconselhável que alguns Estados, numa altura em que os bancos centrais sobem as taxas de juro, sejam mais moderados no ritmo a que reduzem a sua própria dívida.
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Linhas de crédito a taxas reduzidas, garantias públicas para ajudar nos financiamentos e moratórias nos pagamentos das prestações foram medidas tomadas, um pouco por todo o mundo e com particular relevo em Portugal, para ajudar as empresas e as famílias a enfrentar a pandemia. Mas, agora, avisa o Fundo Monetário Internacional (FMI), vão tornar a retoma económica mais lenta, tornando aconselhável que alguns Estados, numa altura em que os bancos centrais sobem as taxas de juro, sejam mais moderados no ritmo a que reduzem a sua própria dívida.