Temos um património de amendoeiras impressionante, mas só acessível numa espécie de arca de Noé
Em Portugal, a Páscoa rima com amêndoas em várias declinações. Geralmente são cobertas, mas a matéria-prima está lá. Agora que tanto se discute a cultura de amêndoa de regadio no Alentejo fomos ver o que se passa com a enorme colecção de amendoeiras algarvias e, de caminho, colocamos amêndoas alentejanas contra amêndoas californianas e algarvias.
Amarelo, Boa Casta, Bonita, Bonita de São Brás, Cacela Manta Rota, Canhotas, Carruscas, Coca, Coca de Santa Catarina, Cristomorto, Do Prato, Duro Amarelo, Duro da Estrada, Galamba, Lourencinha, Molar Passarinho, Molar Zé de Oliveira, Molar Zé Sales, Molarinha, Norinha, Paderne, Quinta do Valim, Rogel e – ufa! – Verniz. Eis algumas das variedades regionais de amêndoas do Algarve. Algumas, visto que a colecção de fruteiras da Direcção Regional da Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPA), em Tavira, tem qualquer coisa como 80 variedades regionais.
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