Morreu Freddy Rincón, um médio admirado na Colômbia e no Brasil

Antigo internacional colombiano, que passou pelo Real Madrid e marcou presença em três Mundiais, não resistiu aos ferimentos causados por um acidente de viação. Tinha 55 anos.

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Um jogador que aguentou até ao fim um jogo do Mundial de clubes mesmo com uma ruptura muscular, um jogador que infundia respeito entre os colegas dentro e fora do balneário, um jogador que fez parte da geração de ouro da Colômbia e que marcou presença em três Campeonatos do Mundo. Freddy Rincón morreu ontem, aos 55 anos, como um dos grandes do futebol colombiano e... brasileiro.

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Um jogador que aguentou até ao fim um jogo do Mundial de clubes mesmo com uma ruptura muscular, um jogador que infundia respeito entre os colegas dentro e fora do balneário, um jogador que fez parte da geração de ouro da Colômbia e que marcou presença em três Campeonatos do Mundo. Freddy Rincón morreu ontem, aos 55 anos, como um dos grandes do futebol colombiano e... brasileiro.

O anúncio da morte do médio que nasceu em Buenaventura, em 1966, foi feito pelo chefe da equipa médica que o assistiu depois do violento acidente de viação que sofreu em Cali, na segunda-feira. “Apesar de todos os esforços da nossa equipa, Freddy Eusebio Rincón Valencia faleceu. As nossas mais profundas condolências vão para os seus entes queridos, ex-companheiros de equipa e adeptos dos clubes em que jogou e da selecção nacional”, afirmou, numa declaração à imprensa em conjunto com os filhos do antigo jogador, Laureano Quintero, da Clínica Imbanaco.

Rincón viajava com outras três pessoas num automóvel que foi abalroado por um autocarro num cruzamento, tendo sofrido uma grave lesão na cabeça, que motivou uma cirurgia de quase três horas. A extensão das lesões, ao contrário do que sucedera em 2013, quando sofreu múltiplas fracturas num outro acidente de viação, desta vez acabou por ser fatal.

A Colômbia perdeu, assim, uma das figuras de proa do seu futebol. Um médio possante e tecnicamente evoluído, que fez a formação no Santa Fé e passou pelo América Cali, antes da primeira aventura no Brasil, onde viveria os melhores dias da carreira (apesar de ter ainda alinhado no Nápoles e no Real Madrid). Representou o Palmeiras, o Santos e o Cruzeiro, mas foi no Corinthians que atingiu o apogeu, conquistando duas vezes o Brasileirão (1998 e 1999), um Campeonato Paulista (1999) e o Mundial de clubes (2000), no Maracanã.

Pela Colômbia, somou 84 jogos e 17 golos, tendo disputado as fases finais dos Mundiais de 1990 - no qual marcou um importante golo à Alemanha, na fase de grupos -, 1994 e 1998, integrando uma geração que contou com vultos como Carlos Valderrama, René Higuita ou Faustino Asprilla.