Morreu Letizia Battaglia, a fotógrafa que retratou o sangue da Cosa Nostra e resgatou da sombra as mulheres sicilianas
Em 1985, esta fotojornalista cujo arquivo incluía mais de 600 mil fotografias que retratam as últimas décadas de Palermo, recebeu o prémio W. Eugene Smith for Humanistic Photography. “Fiz o que pude para abalar as consciências”, dizia a também activista italiana. Tinha 87 anos.
Letizia Battaglia, a pioneira fotojornalista italiana mundialmente conhecida por ter retratado durante décadas a Cosa Nostra, morreu na noite de quarta-feira, em Palermo, aos 87 anos. “Quando comecei, ninguém me considerava”, disse há uns meses, segundo o jornal La Repubblica, “mas as minhas fotografias permanecem, as dos outros não”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Letizia Battaglia, a pioneira fotojornalista italiana mundialmente conhecida por ter retratado durante décadas a Cosa Nostra, morreu na noite de quarta-feira, em Palermo, aos 87 anos. “Quando comecei, ninguém me considerava”, disse há uns meses, segundo o jornal La Repubblica, “mas as minhas fotografias permanecem, as dos outros não”.