Medo de espiral inflacionista condiciona OE

António Costa tem defendido que subidas dos salários acima do previsto podem multiplicar inflação. Economistas assinalam que para tal acontecer as subidas têm de superar o crescimento da produtividade

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Este será o primeiro orçamento apresentado por Fernando Medina LUSA/TIAGO PETINGA

Com medo de poder vir a contribuir para uma escalada ainda maior da inflação e determinado em manter uma trajectória descendente da dívida pública, o Governo deverá apresentar esta quarta-feira um Orçamento do Estado para 2022 em que a margem para adaptar os salários dos funcionários públicos à subida dos preços é muito reduzida. A criação de uma espiral inflacionista em resultado de mais aumentos salariais, não é, contudo, nas actuais circunstâncias, um dado adquirido.

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Com medo de poder vir a contribuir para uma escalada ainda maior da inflação e determinado em manter uma trajectória descendente da dívida pública, o Governo deverá apresentar esta quarta-feira um Orçamento do Estado para 2022 em que a margem para adaptar os salários dos funcionários públicos à subida dos preços é muito reduzida. A criação de uma espiral inflacionista em resultado de mais aumentos salariais, não é, contudo, nas actuais circunstâncias, um dado adquirido.