Finanças atrasam sistema informático que vai acelerar investigações criminais
ProMP está pronto, mas só pode ser posto a funcionar quando for garantido reforço de técnicos para fazer suporte e manutenção, o que implica um gasto de 756 mil euros até 2024, que se encontram cativados pelas Finanças.
Desde há mais de uma década que tem havido várias tentativas de criar um sistema informático específico para a actividade do Ministério Público (MP), essencialmente na condução dos inquéritos-crimes, a tarefa central desta magistratura. No entanto, em pleno século XXI, ainda há participações das polícias a chegar em papel ao MP, e inquéritos-crime, que a lei ainda obriga a serem em papel, “a passear” fisicamente entre os procuradores, que dirigem o caso, e as polícias, nas quais é delegada a investigação.
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Desde há mais de uma década que tem havido várias tentativas de criar um sistema informático específico para a actividade do Ministério Público (MP), essencialmente na condução dos inquéritos-crimes, a tarefa central desta magistratura. No entanto, em pleno século XXI, ainda há participações das polícias a chegar em papel ao MP, e inquéritos-crime, que a lei ainda obriga a serem em papel, “a passear” fisicamente entre os procuradores, que dirigem o caso, e as polícias, nas quais é delegada a investigação.