Finanças atrasam sistema informático que vai acelerar investigações criminais

ProMP está pronto, mas só pode ser posto a funcionar quando for garantido reforço de técnicos para fazer suporte e manutenção, o que implica um gasto de 756 mil euros até 2024, que se encontram cativados pelas Finanças.

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ProMP pretende substituir parcialmente o Citius, usado há mais de 20 anos nos tribunais NFACTOS/Fernando Veludo

Desde há mais de uma década que tem havido várias tentativas de criar um sistema informático específico para a actividade do Ministério Público (MP), essencialmente na condução dos inquéritos-crimes, a tarefa central desta magistratura. No entanto, em pleno século XXI, ainda há participações das polícias a chegar em papel ao MP, e inquéritos-crime, que a lei ainda obriga a serem em papel, “a passear” fisicamente entre os procuradores, que dirigem o caso, e as polícias, nas quais é delegada a investigação.

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Desde há mais de uma década que tem havido várias tentativas de criar um sistema informático específico para a actividade do Ministério Público (MP), essencialmente na condução dos inquéritos-crimes, a tarefa central desta magistratura. No entanto, em pleno século XXI, ainda há participações das polícias a chegar em papel ao MP, e inquéritos-crime, que a lei ainda obriga a serem em papel, “a passear” fisicamente entre os procuradores, que dirigem o caso, e as polícias, nas quais é delegada a investigação.