Isabel II diz que a covid-19 deixa “uma pessoa muito cansada e exausta”
A rainha, que é patrona do Royal London Hospital, falou com trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde por videochamada.
A covid-19 deixa “uma pessoa muito cansada e exausta”, observou a rainha Isabel II, enquanto falava com trabalhadores de saúde e um antigo doente sobre a sua própria experiência desta “horrível pandemia”.
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A covid-19 deixa “uma pessoa muito cansada e exausta”, observou a rainha Isabel II, enquanto falava com trabalhadores de saúde e um antigo doente sobre a sua própria experiência desta “horrível pandemia”.
A monarca britânica, de 95 anos (completa os 96 a 21 deste mês), deu positivo para a covid-19 em Fevereiro, tendo tido sintomas ligeiros, semelhantes aos de uma constipação. Pouco depois, regressou ao trabalho, mas mantendo a agenda pouco intensa que já desenhara em Outubro, depois de ter passado uma noite no hospital por um motivo que não foi esclarecido, e preferindo os encontros virtuais às deslocações presenciais. O primeiro a ser recebido em Windsor após a covid-19 foi o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, a 7 de Março, já depois da invasão da Ucrânia.
A rainha, que é patrona do Royal London Hospital, falou com trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (o NHS na sigla inglesa) por videochamada, enaltecendo a forma como aqueles ajudaram a construir e a gerir uma unidade de 155 camas para fazer face a um surto em doentes que precisavam de ventilação. A sua conversa com o pessoal serviu ainda para assinalar a abertura oficial da unidade Queen Elizabeth.
“É espantoso, não é?, o que pode ser feito, quando é necessário”, disse, citada pelo Palácio de Buckingham, numa nota divulgada neste domingo.
A rainha falou também com Asef Hussain, que desenvolveu um quadro clínico severo na sequência da infecção com o coronavírus e que perdeu membros da família devido ao vírus. “Deixa uma pessoa muito cansada e exausta, não é, esta horrível pandemia?”, apontou a monarca. A rainha referiu-se ainda ao facto de os internados não terem acesso a visitas. “Foi obviamente uma experiência muito assustadora”, concluiu.