Fusão da Discovery, Warner e HBO: o que significa para os espectadores das guerras do streaming?
O futuro pode trazer um novo serviço, publicidade nas plataformas e a selecção natural em que os grandes apagam os mais pequenos. Acções da nova empresa de Batman e Harry Potter, mas também de A Guerra dos Tronos e 90 Day Fiancé, começam a ser negociadas esta segunda-feira na Bolsa de Nova Iorque.
Poucos dias antes de nascer mais um gigante do entretenimento nos EUA, um estudo da empresa que mede audiências Nielsen constatava que 46% dos espectadores norte-americanos se sentem assoberbados pela quantidade de novos serviços de streaming e de conteúdos sempre a solicitar a sua atenção — e a sua carteira. Mundo fora, cada vez mais acontecerá o mesmo. Sexta-feira, consumou-se a fusão dos grupos Discovery e WarnerMedia, criando mais um colosso que engloba canais como o TLC ou a Food Network e a HBO, as plataformas de streaming HBO Max, Discovery+ e CNN+ e os estúdios Warner Brothers. Este é mais um passo de concentração de arsenal criativo nas chamadas “guerras do streaming” mas também é mais um agitar da peneira que seleccionará os que ficam quando a despesa de tanta produção, para os canais, e tantas subscrições, para os espectadores, se tornar demasiado pesada.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Poucos dias antes de nascer mais um gigante do entretenimento nos EUA, um estudo da empresa que mede audiências Nielsen constatava que 46% dos espectadores norte-americanos se sentem assoberbados pela quantidade de novos serviços de streaming e de conteúdos sempre a solicitar a sua atenção — e a sua carteira. Mundo fora, cada vez mais acontecerá o mesmo. Sexta-feira, consumou-se a fusão dos grupos Discovery e WarnerMedia, criando mais um colosso que engloba canais como o TLC ou a Food Network e a HBO, as plataformas de streaming HBO Max, Discovery+ e CNN+ e os estúdios Warner Brothers. Este é mais um passo de concentração de arsenal criativo nas chamadas “guerras do streaming” mas também é mais um agitar da peneira que seleccionará os que ficam quando a despesa de tanta produção, para os canais, e tantas subscrições, para os espectadores, se tornar demasiado pesada.