Peter Scott-Morgan: “Encarei a minha paralisia como um problema de engenharia”

O diagnóstico com esclerose lateral amiotrófica não foi uma sentença de morte para Peter Scott-Morgan. O cientista, fã de riscos e de tecnologia de vanguarda, está a alargar os limites do que significa ser humano com inteligência artificial, cadeiras de rodas autónomas e uma rede de empresas tecnológicas gigantes a ajudar. “É o desafio científico perfeito”. Em entrevista ao PÚBLICO, conta-nos a sua história.

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“O meu objectivo é dar uma oportunidade justa às pessoas com deficiências e outras condições extremas para continuarem a ter um papel activo na sociedade” DR

Foi quando ainda estava deitado na maca no consultório médico, depois de ouvir que os tremores nos membros inferiores eram sintomas de uma doença neurodegenerativa, que o cientista britânico Peter Scott-Morgan começou a pensar como é que a tecnologia o poderia ajudar. Nisso e na forma de dar a notícia ao marido, Francis. Tinha esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença debilitante rara que é caracterizada por um progressivo enfraquecimento muscular que acaba por levar à paralisia e à morte. Os médicos diziam que tinha cerca de dois anos de vida. Pior: com o tempo, ficaria “cortado” do mundo, incapaz de andar, falar ou mesmo sorrir.

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Foi quando ainda estava deitado na maca no consultório médico, depois de ouvir que os tremores nos membros inferiores eram sintomas de uma doença neurodegenerativa, que o cientista britânico Peter Scott-Morgan começou a pensar como é que a tecnologia o poderia ajudar. Nisso e na forma de dar a notícia ao marido, Francis. Tinha esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença debilitante rara que é caracterizada por um progressivo enfraquecimento muscular que acaba por levar à paralisia e à morte. Os médicos diziam que tinha cerca de dois anos de vida. Pior: com o tempo, ficaria “cortado” do mundo, incapaz de andar, falar ou mesmo sorrir.