Nesta escola do Seixal fazem-se “remendos” com horas extraordinárias

A tendência da falta de professores, que já é sentida na Escola Secundária João de Barros, no Seixal, vai agravar-se ainda mais com a aposentação de 39 docentes nos próximos anos. “Nem temos tempo para pensar. Que tipo de avaliação é que nós vamos fazer?”, pergunta uma das professoras de Matemática.

É o último dia de aulas antes da interrupção lectiva da Páscoa na Escola Secundária João de Barros, no Seixal, distrito de Setúbal. Do lado dos alunos, há rebuliço, entusiasmo, burburinho. Já os professores afirmam estar esgotados — um sentimento um tanto comum a quem diz que acumula horas a mais no horário. Por curiosidade, perguntamos, durante a aula de Matemática de uma das turmas de 11.º ano, quantos alunos querem ser professores. Dois estudantes levantam a mão efusivamente. “Uma multidão”, brinca a professora Maria Otília Figueiredo.

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É o último dia de aulas antes da interrupção lectiva da Páscoa na Escola Secundária João de Barros, no Seixal, distrito de Setúbal. Do lado dos alunos, há rebuliço, entusiasmo, burburinho. Já os professores afirmam estar esgotados — um sentimento um tanto comum a quem diz que acumula horas a mais no horário. Por curiosidade, perguntamos, durante a aula de Matemática de uma das turmas de 11.º ano, quantos alunos querem ser professores. Dois estudantes levantam a mão efusivamente. “Uma multidão”, brinca a professora Maria Otília Figueiredo.