Associação Nacional de Sargentos pede aumento de salários para militares
No sábado, o Presidente da República defendeu a necessidade de “se dar ainda mais força” às Forças Armadas, de forma “a prevenir e construir a paz” naquelas que são “as novas fronteiras de Portugal”.
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) reclamou, este domingo, aumentos de salário para os militares portugueses, aproveitando os discursos dos líderes políticos a propósito do aniversário da batalha de La Lys.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
A Associação Nacional de Sargentos (ANS) reclamou, este domingo, aumentos de salário para os militares portugueses, aproveitando os discursos dos líderes políticos a propósito do aniversário da batalha de La Lys.
Em comunicado, a ANS cita o Presidente da República, que no 104.º aniversário da batalha da Primeira Guerra Mundial em que as forças portuguesas sofreram uma pesada derrota frente aos alemães, defendeu que é preciso dar “ainda mais força” às Forças Armadas. “O aumento de vencimento é urgente, para os militares, como para toda a gente”, argumenta a ANS.
“Vai ou não o Governo rever o regime remuneratório dos militares”, questiona a associação citando novamente Marcelo Rebelo de Sousa, que defendeu que “trabalhar pela Paz é criar mais justiça, mais crescimento económico, menos pobreza e menos desigualdades”.
Na mesma cerimónia, a ministra da Defesa, Helena Carreiras, defendeu que é preciso proporcionar “a todos os militares melhores condições de serviço”, e a ANS questiona a tutela se vai apostar “em investimento nas pessoas” e “tratar de que os militares sejam promovidos à data da abertura da vaga” e ter direito ao vencimento devido pela promoção desde logo, “pondo fim à inaceitável e comprovadamente injustificável situação de reiterado atraso”.
A ANS pretende também que o Governo altere o regulamento de avaliação de mérito dos militares, “que tantas injustiças tem vindo a provocar”.
“Temos dignidade e exigimos respeito”, reclama a ANS, afirmando o seu compromisso para “que os responsáveis políticos, a par dos responsáveis militares, passem das palavras ditas em discursos de circunstância, às soluções concretas”, com respeito pelas associações como a ANS.