Empate espectacular entre Man. City e Liverpool deixa tudo na mesma na Premier League

Diogo Jota marcou e João Cancelo assistiu no empate (2-2) entre Manchester City e Liverpool. “Citizens” continuam a liderar a Liga inglesa com um ponto de vantagem.

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Klopp e Guardiola após o empate que deixou tudo na mesma na Premier League Reuters/PHIL NOBLE

Quando um jogo é apresentado como “o jogo do ano”, raramente cumpre as expectativas, de tão elevadas que são. Não foi o caso do Manchester City-Liverpool deste domingo, provavelmente as duas melhores equipas da actualidade no futebol europeu, um jogo pela supremacia da Premier League. Foi disputado, intenso e espectacular, de resultado incerto até ao último minuto, e o desfecho (2-2) é uma boa projecção do que foi este embate no Etihad. Nenhuma das equipas foi superior à outra e, por isso, a diferença entre ambas na classificação é de apenas um ponto, com vantagem para os “citizens”.

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Quando um jogo é apresentado como “o jogo do ano”, raramente cumpre as expectativas, de tão elevadas que são. Não foi o caso do Manchester City-Liverpool deste domingo, provavelmente as duas melhores equipas da actualidade no futebol europeu, um jogo pela supremacia da Premier League. Foi disputado, intenso e espectacular, de resultado incerto até ao último minuto, e o desfecho (2-2) é uma boa projecção do que foi este embate no Etihad. Nenhuma das equipas foi superior à outra e, por isso, a diferença entre ambas na classificação é de apenas um ponto, com vantagem para os “citizens”.

Não sendo uma rivalidade histórica do futebol inglês, City contra Liverpool é o melhor espectáculo da Premier League, um duelo de equipas de valor equivalente, mas que não podiam ser mais diferentes, assentes nas filosofias dos seus treinadores, Pep Guardiola e Jurgen Klopp. E cada uma com a sua componente portuguesa, João Cancelo e Bernardo Silva titulares nos “citizens”, Diogo Jota no “onze” dos “reds”.

Antes que alguém pudesse reclamar o controlo do jogo, o City colocou-se em vantagem aos 5’. Sterling deixou um primeiro aviso, aparecendo isolado na área do Liverpool, mas Alisson Becker conseguiu fazer a mancha. Na sequência da jogada, falta a meio do meio-campo ofensivo do City. Bernardo Silva optou pela cobrança rápida e deixou a jogada entregue a Kevin de Bruyne, que avançou até à área e aproveitou o espaço para o remate. A bola bateu em Matip e entrou na baliza.

A reacção da equipa de Jurgen Klopp foi quase imediata. Aos 13’ Diogo Jota recebeu um excelente passe de Trent Alexander-Arnold e, perante Ederson, fez o empate – foi o 21º golo da época para o internacional português.

Só por estes primeiros minutos, o jogo já tinha valido o preço do bilhete, mas a intensidade não baixou nem por um minuto, com domínio partilhado em que as duas equipas mostravam o encaixe perfeito a explorar as debilidades um do outro. O City mais forte na circulação de bola no meio-campo, superior aos “reds”, o Liverpool mais forte a atacar a profundidade e a defesa alta da formação de Manchester.

Ao golo do Liverpool, seguiu-se um período de domínio dos homens de Guardiola, que teve expressão aos 37’, com o golo de Gabriel Jesus após um grande passe de João Cancelo que deixou o avançado brasileiro na cara de Alisson. O City estava a acabar bem a primeira parte e dava a sensação de que podia fugir com a vitória, perante um Liverpool atordoado.

O que quer que Klopp tenha gritado aos ouvidos dos seus jogadores durante o intervalo, resultou. O Liverpool entrou com tudo na segunda parte praticamente com o golo do empate, de Sadio Mané, após passe de Mo Salah. O City ainda voltou a marcar aos 63’, por Sterling, mas o golo acabaria por ser anulado por fora-de-jogo (ligeiro) do internacional inglês.