No fim, encontrámo-nos em todos os sotaques que o Tremor nos oferece

O Tremor 2022 chegou ao fim com o muito esperado Rodrigo Amarante, o desconcertante Alabaster DePlume e um delicioso concerto de Sessa. Ao longo de cinco dias, música que toma o pulso à criação contemporânea global, a extensão a outras práticas artísticas, o raio de acção estendido a toda a ilha de São Miguel e às suas comunidades.

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O relógio aproxima-se das três da manhã e a festa continua entre o chocalhar dos brindes e o menear de anca provocado pelo festim tropicalista da sessão Kebraku de DJ Farofa e O Gringo Sou Eu no Foyer do Coliseu Micaelense, local para onde, desde terça-feira, todos convergiam no final de mais um dia de Tremor. O festival micaelense despediu-se sábado, dia marcado pelas canções de Sessa, pela actuação de Rodrigo Amarante, aguardada com palpável ansiedade pelo público (e ele tocou “aquela” e tudo) ou pelo saxofonista britânico Alasbaster DePlume, num concerto performance que afastou quem não se aproximou o suficiente, que deixou a levitar quem o sentiu de perto – os consensos são aborrecidos e não é deles que se faz o Tremor.

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O relógio aproxima-se das três da manhã e a festa continua entre o chocalhar dos brindes e o menear de anca provocado pelo festim tropicalista da sessão Kebraku de DJ Farofa e O Gringo Sou Eu no Foyer do Coliseu Micaelense, local para onde, desde terça-feira, todos convergiam no final de mais um dia de Tremor. O festival micaelense despediu-se sábado, dia marcado pelas canções de Sessa, pela actuação de Rodrigo Amarante, aguardada com palpável ansiedade pelo público (e ele tocou “aquela” e tudo) ou pelo saxofonista britânico Alasbaster DePlume, num concerto performance que afastou quem não se aproximou o suficiente, que deixou a levitar quem o sentiu de perto – os consensos são aborrecidos e não é deles que se faz o Tremor.