Sporting sem ponta-de-lança e sem problemas
“Leões” triunfam por 1-3 sobre o Tondela e voltam a ficar a três pontos do líder FC Porto, mantendo os nove sobre o Benfica a uma semana do derby.
Ganhar e esperar. O Sporting não pode fazer mais do que isto. Não depende apenas de si para renovar o título de campeão, mas a via continua aberta desde que vá fazendo a sua parte. Na visita a Tondela, os “leões” tiveram mais uma noite relativamente tranquila, com um triunfo por 1-3, reduzindo para três pontos a distância para o líder FC Porto e esperando pelo resultado dos “dragões” neste domingo, em Guimarães. O segundo lugar é que parece cada vez mais uma certeza, mantendo os nove pontos de vantagem sobre o Benfica a uma semana do derby lisboeta em Alvalade.
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Ganhar e esperar. O Sporting não pode fazer mais do que isto. Não depende apenas de si para renovar o título de campeão, mas a via continua aberta desde que vá fazendo a sua parte. Na visita a Tondela, os “leões” tiveram mais uma noite relativamente tranquila, com um triunfo por 1-3, reduzindo para três pontos a distância para o líder FC Porto e esperando pelo resultado dos “dragões” neste domingo, em Guimarães. O segundo lugar é que parece cada vez mais uma certeza, mantendo os nove pontos de vantagem sobre o Benfica a uma semana do derby lisboeta em Alvalade.
Para o seu jogo 100 como treinador do Sporting, Rúben Amorim promoveu uma alteração de dinâmicas no seu 3x4x3, alinhando com um trio atacante móvel e sem ponta-de-lança – Paulinho ficou no banco, em modo poupança para não ver amarelo, Slimani nem no banco estava por motivos disciplinares. Não haver um pivot no ataque podia ser problemático perante um adversário em bloco baixo, mas a mobilidade e a rapidez do trio composto por Sarabia, Edwards e Gonçalves foi mais do que suficiente.
Nuno Campos deu ordens ao Tondela para defender junto da sua baliza e dar quase todo o espaço ao Sporting, esperando que os caminhos estivessem tapados no último terço. A formação beirã não tinha qualquer ambição de atacar a baliza de Adán e o Sporting agradeceu o espaço para tomar conta do jogo. A partir de trás, Ugarte era o principal impulsionador do jogo “leonino”, com espaço para progredir com a bola no pé e era sempre acertado nas decisões.
A resistência beirã nem meia-hora durou. Aos 29’, depois de um mau alívio de Undabarrena, surgiu Gonçalo Inácio embalado e desferiu um potente e colocado remate com o pé esquerdo e não deu quaisquer hipóteses a Pedro Trigueira.
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O jogo estava desbloqueado e, logo a seguir, o Sporting chegou ao 0-2. A jogada começou em Edwards, que meteu a bola em Pablo Sarabia. O espanhol combinou com Pedro Gonçalves e recebeu a bola de volta em zona de finalização, concretizando uma bela jogada.
Os “leões” podiam ter fechado a primeira parte com mais um par de golos – Coates esteve perto por duas vezes de voltar a marcar. Mas o jogo ainda estava perfeitamente ao alcance da equipa da casa desde que mostrasse alguma ambição de o fazer. E a verdade é que na segunda parte conseguiu dividir um pouco mais a partida, com algumas aproximações perigosas à baliza de Adán.
Mas foi o Sporting a marcar de novo, aos 69’, num penálti convertido por Sarabia, depois de uma mão na bola de João Pedro na área do Tondela - foi o 17.º golo do espanhol, cada vez mais próximo do melhor registo goleador da sua carreira, 23 golos marcados em 2018-19 pelo Sevilha.
Só depois de sofrer o terceiro é que o Tondela conseguiu marcar. Aos 70’, Manu Hernando respondeu da melhor maneira a um cruzamento excelente de Tiago Dantas, mas foi o melhor que o Tondela conseguiu fazer no jogo, do qual não tirou nada para ajudar na luta pela manutenção, uma luta em que continua numa situação bem difícil - em 16.º lugar.
Já o Sporting, continua a lutar pelo título, com uma vitória num jogo simbólico, o centésimo com Rúben Amorim, e o registo é impressionante - 73 vitórias, 15 empates e 12 derrotas.