Site do PCP indisponível. Partido não confirma ataque informático
O partido afirma apenas que o site está com “problemas de acesso”, mas que a resolução da situação será rápida. A plataforma da juventude comunista e do jornal do partido também têm estado inacessíveis. Apesar de um comunicado a reivindicar o ataque ter sido enviado à CNN, o PCP não recebeu qualquer contacto.
O site do Partido Comunista Português (PCP) tem estado indisponível desde cerca das 16h desta sexta-feira. Além deste, também a plataforma da Juventude Comunista Portuguesa e do jornal Avante, têm estado inoperáveis. De acordo com a CNN, este terá sido um ataque informático levado a cabo por “hacktivistas pró-Ucrânia”, mas o PCP não confirma a informação.
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O site do Partido Comunista Português (PCP) tem estado indisponível desde cerca das 16h desta sexta-feira. Além deste, também a plataforma da Juventude Comunista Portuguesa e do jornal Avante, têm estado inoperáveis. De acordo com a CNN, este terá sido um ataque informático levado a cabo por “hacktivistas pró-Ucrânia”, mas o PCP não confirma a informação.
Ao órgão de comunicação social terá sido enviado um comunicado por parte do grupo que despoletou a situação, em que podia ler-se que esta é uma “operação pontual e cirúrgica”, que procurou neutralizar o site do partido. O objectivo é silenciar “por minutos aqueles que querem silenciar os nossos”, dizem.
Ao PÚBLICO, João Lopes, membro do gabinete de imprensa do partido, não confirma o ataque. “Consigo dizer-lhe apenas que o site está com problemas de acesso”, afirmou, acrescentando que o partido não recebeu qualquer comunicado ou contacto durante a tarde desta sexta-feira.
Questionado acerca da resolução do problema, João Lopes referiu que “nos últimos dez minutos” a plataforma tinha estado disponível: “Houve momentos em que esteve [o site] disponível, portanto acredito que nos próximos minutos a situação esteja normalizada”.
No comunicado enviado à CNN podia ler-se: “A Ucrânia está a sofrer. O povo ucraniano está a morrer. Na Ucrânia estão a ser praticados crimes de guerra. Um Estado de Direito não tolera o crime e a morte de pessoas inocentes (...)”. O documento terminava com uma ameaça aos membros do partido: “Reflictam, foi apenas um aviso. Não causamos danos. Da próxima vez iremos divulgar alguns dos vossos segredos”.
Independentemente da indisponibilidade do site e da ameaça que o grupo proferiu no comunicado, João Lopes admite que “não tem qualquer resposta” acerca do impacto interno que este acontecimento pode provocar no partido.