Moção rejeitada, programa do Governo legitimado
Santos Silva aplaudido de pé depois de repreender Ventura por causa de discurso anti-ciganos. Argumentos da oposição, do PS e do Governo não trouxeram novidades.
António Costa terá gasto todas as munições na véspera. No dia em que a discussão do programa do Governo se fez num nível sectorial, o Governo trouxe apenas uma novidade: a promessa de admitir a criação de uma taxa sobre os lucros extraordinários das energéticas. Apesar de ainda haver pandemia, nada se soube da área da saúde nem da eventual continuação de apoios a quem perdeu rendimentos devido à covid-19, e muito menos o que podem esperar os 27 mil refugiados que Portugal já recebeu. A tarde, rematada com o chumbo da moção de rejeição do Chega, ficou marcada pela quezília entre André Ventura e Augusto Santos Silva, numa antevisão do que serão os próximos quatro anos e meio deste lado de São Bento. O Governo está agora em plenitude de funções.