Isto está tudo ligado: uma mesa em Rabo de Peixe, funk suíço no mercado, a magnífica Maria Reis
Entre um concerto de 12 horas de uma orquestra de sintetizadores, a hospitalidade de uma família à mesa, a grande forma da ex-vocalista das Pega Monstro e o festim dançante do L’Eclair, o Tremor prossegue em São Miguel. Neste festival, os contrastes não se opõem. Tornam-se uma unidade.
Uma orquestra de sintetizadores a dar um concerto de 12 horas na nave de um antigo convento. O vapor a erguer-se da piscina de águas termais férreas do parque Terra Nostra, nas Furnas, e a fundir-se na perfeição com a música das Cocanha, polifonia encantatória criada por um duo vindo da Occitânia, na Catalunha francesa, que põe uma multidão a bailar nas águas. Uns suiços chamados L’Eclair, verdadeira jukebox de groove, a transformarem o Mercado Municipal da Ribeira Grande em absurdamente feliz pista de dança, e Maria Reis a assinar um magnífico concerto no Teatro Ribeiragrandense. Isso e seis pessoas a serem acolhidas por uma família de Rabo de Peixe para saberem mais da sua história, provarem o licor feito com o café da propriedade, o feijão que também ali cresce, o peixe chegado do mar em frente. Tudo isto está ligado, tudo isto é o Tremor, o festival micaelense que regressou em força, sem restrições, depois do adiamento e dos condicionamentos pandémicos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma orquestra de sintetizadores a dar um concerto de 12 horas na nave de um antigo convento. O vapor a erguer-se da piscina de águas termais férreas do parque Terra Nostra, nas Furnas, e a fundir-se na perfeição com a música das Cocanha, polifonia encantatória criada por um duo vindo da Occitânia, na Catalunha francesa, que põe uma multidão a bailar nas águas. Uns suiços chamados L’Eclair, verdadeira jukebox de groove, a transformarem o Mercado Municipal da Ribeira Grande em absurdamente feliz pista de dança, e Maria Reis a assinar um magnífico concerto no Teatro Ribeiragrandense. Isso e seis pessoas a serem acolhidas por uma família de Rabo de Peixe para saberem mais da sua história, provarem o licor feito com o café da propriedade, o feijão que também ali cresce, o peixe chegado do mar em frente. Tudo isto está ligado, tudo isto é o Tremor, o festival micaelense que regressou em força, sem restrições, depois do adiamento e dos condicionamentos pandémicos.