AVC e enfartes vão matar menos em 2030. Mas mortalidade por tumores malignos quase não desce
Plano Nacional de Saúde 2021-2030 está em consulta pública e inclui “uma nova tipologia de problemas de saúde”, como os ligados às alterações climáticas e as infecções virais com potencial pandémico.
A mortalidade por tumores malignos deverá registar uma diminuição meramente residual até 2030 - de apenas 0,5 óbitos por 100 mil habitantes - e à custa da redução no sexo feminino, se as projecções que constam do novo Plano Nacional de Saúde (PNS) se confirmarem. Já as projecções para o sexo masculino incluídas no extenso documento - que esta quinta-feira foi apresentado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e entrou em consulta pública – apontam para a “estabilização perto dos valores actuais de 347,2 óbitos por 100 mil habitantes”, mais do dobro do que se perspectiva para o sexo feminino em 2030. Os cancros continuarão, de resto, e em conjunto com as doenças do aparelho circulatório, a ser “os problemas de saúde de maior magnitude” na próxima década em Portugal, enfatiza-se no novo PNS que, pela primeira vez, tem um horizonte a dez anos (2021-2030).
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A mortalidade por tumores malignos deverá registar uma diminuição meramente residual até 2030 - de apenas 0,5 óbitos por 100 mil habitantes - e à custa da redução no sexo feminino, se as projecções que constam do novo Plano Nacional de Saúde (PNS) se confirmarem. Já as projecções para o sexo masculino incluídas no extenso documento - que esta quinta-feira foi apresentado pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) e entrou em consulta pública – apontam para a “estabilização perto dos valores actuais de 347,2 óbitos por 100 mil habitantes”, mais do dobro do que se perspectiva para o sexo feminino em 2030. Os cancros continuarão, de resto, e em conjunto com as doenças do aparelho circulatório, a ser “os problemas de saúde de maior magnitude” na próxima década em Portugal, enfatiza-se no novo PNS que, pela primeira vez, tem um horizonte a dez anos (2021-2030).