Região Centro com mais oito mil dormidas em Fevereiro em comparação com 2019

Crescimento foi alavancado no mercado nacional, revelou o presidente da Região de Turismo.

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Rui Gaudencio/Publico

O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, revelou esta quinta-feira que a região Centro registou, durante o mês de Fevereiro, mais oito mil dormidas, comparativamente com o mesmo período em 2019. De acordo com Pedro Machado, em Fevereiro deste ano o número de dormidas rondou as 333 mil, enquanto no mesmo período, em 2019, registaram-se aproximadamente 325 mil dormidas na região.

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O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, revelou esta quinta-feira que a região Centro registou, durante o mês de Fevereiro, mais oito mil dormidas, comparativamente com o mesmo período em 2019. De acordo com Pedro Machado, em Fevereiro deste ano o número de dormidas rondou as 333 mil, enquanto no mesmo período, em 2019, registaram-se aproximadamente 325 mil dormidas na região.

“Esta curva do restauro da confiança dos consumidores, que se começa a sentir, é particularmente relevante e, sobretudo, alavancada no mercado nacional, está em linha com as tendências da procura”, sustentou. Na sua intervenção na sessão de abertura do IV Congresso Internacional - Floresta e Potencial para a Saúde, a decorrer no Luso, Pedro Machado explicou que as tendências de procura estão mais direccionadas para espaços ao ar livre, parques, floresta e áreas naturais.

“Não sendo nunca uma boa notícia, a covid-19 abriu janelas de oportunidade para produtos e territórios. E o mercado nacional foi o primeiro a responder positivamente a este desafio, no sentido de conseguir alavancar a procura, tendo aqui a floresta um papel essencial”, referiu. Ao longo da sua intervenção, o presidente da Turismo Centro de Portugal destacou a importância de se restaurar a confiança para se retomar o crescimento e alavancar novos produtos turísticos.

“Acumulando com os nossos produtos turísticos, Portugal está neste momento a reposicionar-se num novo leque de oferta turística e aparece aqui o turismo industrial, o turismo religioso, o turismo desportivo, o LGBT e a arte urbana”, informou. Pedro Machado aludiu ainda à alteração do perfil de quem viaja, evidenciando que 57% dos viajantes globais estão disponíveis para alterar o seu destino de férias, “se a proposta de valor for alternativa e contribuir para a descarbonização e para a diminuição da pegada”.

O Luso e a Mata Nacional do Bussaco, no concelho da Mealhada, distrito de Aveiro, acolhem, até sábado, o IV Congresso Internacional - Floresta e Potencial para a Saúde. Promovido pela DESTINATURE -Agência para o Desenvolvimento do Turismo de Natureza, conta com o apoio do Município da Mealhada, do Turismo Centro de Portugal, da Fundação Mata do Bussaco e do Grande Hotel de Luso.