Carrilho da Graça: “Em Portugal, os arquitectos são apreciados de uma forma abstracta”

A Casa da Arquitectura inaugura esta sexta-feira Flashback, uma retrospectiva da obra do autor do Terminal de Cruzeiros de Lisboa. Um arquitecto que, apesar de tudo, prefere “olhar para a frente”.

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Há um ano, João Luís Carrilho da Graça (Portalegre, 1952) anunciou a intenção de depositar o acervo dos seus 40 anos de actividade como arquitecto na Casa da Arquitectura. Fê-lo porque a instituição com sede em Matosinhos “tem mostrado uma dinâmica enorme": “Não se trata só de ter as coisas depositadas e em óptimas condições, mas de permitir que elas sejam consultadas e até de promover exposições e itinerâncias”, lembra agora ao PÚBLICO, no seu atelier em Lisboa. E também porque a Casa tem vindo a afirmar-se efectivamente como “o centro português de arquitectura”. “Não há outro, e temos de ajudar a construí-lo”, acrescenta, realçando as “boas condições tecnológicas e de organização” desta “instituição que oferece garantias para o futuro”.

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Há um ano, João Luís Carrilho da Graça (Portalegre, 1952) anunciou a intenção de depositar o acervo dos seus 40 anos de actividade como arquitecto na Casa da Arquitectura. Fê-lo porque a instituição com sede em Matosinhos “tem mostrado uma dinâmica enorme": “Não se trata só de ter as coisas depositadas e em óptimas condições, mas de permitir que elas sejam consultadas e até de promover exposições e itinerâncias”, lembra agora ao PÚBLICO, no seu atelier em Lisboa. E também porque a Casa tem vindo a afirmar-se efectivamente como “o centro português de arquitectura”. “Não há outro, e temos de ajudar a construí-lo”, acrescenta, realçando as “boas condições tecnológicas e de organização” desta “instituição que oferece garantias para o futuro”.