“Quebras sem precedentes” nos hospitais em 2020. Públicos e privados fizeram menos 2,4 milhões de urgências

Número de atendimentos em serviços de urgência e de internamentos efectuados no primeiro ano da pandemia são os mais baixos desde 1999, adianta o Instituto Nacional de Estatística

Foto
Hospitais públicos continuam a ser, de longe, os principais prestadores de cuidados e serviços de saúde em Portugal Manuel Roberto

Os hospitais registaram “quebras sem precedentes” no primeiro ano da pandemia de covid-19, enfatiza o Instituto Nacional de Estatística (INE), que escalpeliza nesta quarta-feira a dimensão da redução da actividade assistencial nas unidades hospitalares públicas e privadas em 2020. Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fizeram menos dois milhões de atendimentos em serviços de urgência e registaram menos 739 mil dias de internamento em 2020 em comparação com o ano anterior, tendo o recurso à urgência pediátrica diminuído quase 50%. Nos hospitais privados, a actividade decresceu igualmente de forma acentuada — estes fizeram menos 47 mil atendimentos do que em 2019, uma redução de 31,7% e que corresponde ao “número mais baixo desde 2014”, revela o INE.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os hospitais registaram “quebras sem precedentes” no primeiro ano da pandemia de covid-19, enfatiza o Instituto Nacional de Estatística (INE), que escalpeliza nesta quarta-feira a dimensão da redução da actividade assistencial nas unidades hospitalares públicas e privadas em 2020. Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fizeram menos dois milhões de atendimentos em serviços de urgência e registaram menos 739 mil dias de internamento em 2020 em comparação com o ano anterior, tendo o recurso à urgência pediátrica diminuído quase 50%. Nos hospitais privados, a actividade decresceu igualmente de forma acentuada — estes fizeram menos 47 mil atendimentos do que em 2019, uma redução de 31,7% e que corresponde ao “número mais baixo desde 2014”, revela o INE.