“Quebras sem precedentes” nos hospitais em 2020. Públicos e privados fizeram menos 2,4 milhões de urgências
Número de atendimentos em serviços de urgência e de internamentos efectuados no primeiro ano da pandemia são os mais baixos desde 1999, adianta o Instituto Nacional de Estatística
Os hospitais registaram “quebras sem precedentes” no primeiro ano da pandemia de covid-19, enfatiza o Instituto Nacional de Estatística (INE), que escalpeliza nesta quarta-feira a dimensão da redução da actividade assistencial nas unidades hospitalares públicas e privadas em 2020. Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fizeram menos dois milhões de atendimentos em serviços de urgência e registaram menos 739 mil dias de internamento em 2020 em comparação com o ano anterior, tendo o recurso à urgência pediátrica diminuído quase 50%. Nos hospitais privados, a actividade decresceu igualmente de forma acentuada — estes fizeram menos 47 mil atendimentos do que em 2019, uma redução de 31,7% e que corresponde ao “número mais baixo desde 2014”, revela o INE.
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Os hospitais registaram “quebras sem precedentes” no primeiro ano da pandemia de covid-19, enfatiza o Instituto Nacional de Estatística (INE), que escalpeliza nesta quarta-feira a dimensão da redução da actividade assistencial nas unidades hospitalares públicas e privadas em 2020. Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fizeram menos dois milhões de atendimentos em serviços de urgência e registaram menos 739 mil dias de internamento em 2020 em comparação com o ano anterior, tendo o recurso à urgência pediátrica diminuído quase 50%. Nos hospitais privados, a actividade decresceu igualmente de forma acentuada — estes fizeram menos 47 mil atendimentos do que em 2019, uma redução de 31,7% e que corresponde ao “número mais baixo desde 2014”, revela o INE.