O haraquiri do PSD

A estratégia de Rui Rio e dos seus pares de gerirem o futuro do PSD como quem gere o quintal das traseiras é um atentado ao partido e à qualidade da democracia.

O PSD está com um líder interino há mais de dois meses e assim continuará até Julho. Desde que Rui Rio sucumbiu a uma das mais pesadas derrotas da história do PSD, a pandemia aliviou e recomendou novas respostas. Uma guerra brutal teve início na Ucrânia, alterando o quadro da política ou da economia europeia. Soube-se da posse de um novo governo do PS, mais baseado na confiança política do primeiro-ministro do que na novidade, ousadia ou na necessidade de mudanças estruturais no país. Conheceu-se um novo programa de governo que, na prática, preserva a visão cautelosa de António Costa. Entre tanta agitação, o PSD permaneceu debaixo da asa de um líder demissionário. Demitiu-se do seu papel.

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O PSD está com um líder interino há mais de dois meses e assim continuará até Julho. Desde que Rui Rio sucumbiu a uma das mais pesadas derrotas da história do PSD, a pandemia aliviou e recomendou novas respostas. Uma guerra brutal teve início na Ucrânia, alterando o quadro da política ou da economia europeia. Soube-se da posse de um novo governo do PS, mais baseado na confiança política do primeiro-ministro do que na novidade, ousadia ou na necessidade de mudanças estruturais no país. Conheceu-se um novo programa de governo que, na prática, preserva a visão cautelosa de António Costa. Entre tanta agitação, o PSD permaneceu debaixo da asa de um líder demissionário. Demitiu-se do seu papel.