Da “desnazificação” passou-se para a “desucranização” — o que está a acontecer “é um genocídio”

O professor da Universidade Johns Hopkins diz que a Rússia está a cometer um genocídio na Ucrânia. Eugene Finkel refere que os russos foram surpreendidos pela resistência ucraniana e teme que Bucha não seja apenas um acto isolado.

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Cemitério em Bucha Miguel Manso

Eugene Finkel é professor na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos da América. Nasceu em Lviv, na zona mais ocidental da Ucrânia, e especializou-se em estudos relacionados com o genocídio e o Holocausto. Ao PÚBLICO, o cientista político diz que a situação na Ucrânia evoluiu para um genocídio e admite que o mote das forças russas já não passa pela desnazificação da Ucrânia. “O objectivo principal, de acordo com mensagens de altas figuras nos principais meios de Moscovo, é a destruição completa da identidade ucraniana e do povo ucraniano”, ou seja, “uma ‘desucranização'”.

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Eugene Finkel é professor na Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos da América. Nasceu em Lviv, na zona mais ocidental da Ucrânia, e especializou-se em estudos relacionados com o genocídio e o Holocausto. Ao PÚBLICO, o cientista político diz que a situação na Ucrânia evoluiu para um genocídio e admite que o mote das forças russas já não passa pela desnazificação da Ucrânia. “O objectivo principal, de acordo com mensagens de altas figuras nos principais meios de Moscovo, é a destruição completa da identidade ucraniana e do povo ucraniano”, ou seja, “uma ‘desucranização'”.