Para contar a história verídica de um amigo de longa data, o documentarista dinamarquês Jonas Poher Rasmussen tomou uma curiosa decisão. Ao longo da hora e meia de Flee recorre a imagens de arquivo como “balizas” de tempos e locais, contextualizando a narrativa de Amin Nawabi (que é um pseudónimo). Mas essa narrativa real, ouvida na primeira pessoa em diálogo com o realizador, é contada em animação — assumindo a dimensão pessoal, subjectiva, subjacente, do que foi vivido por Amin. É verdadeiro? Sim. Mas a verdade tal como vista pelos olhos dele.
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Para contar a história verídica de um amigo de longa data, o documentarista dinamarquês Jonas Poher Rasmussen tomou uma curiosa decisão. Ao longo da hora e meia de Flee recorre a imagens de arquivo como “balizas” de tempos e locais, contextualizando a narrativa de Amin Nawabi (que é um pseudónimo). Mas essa narrativa real, ouvida na primeira pessoa em diálogo com o realizador, é contada em animação — assumindo a dimensão pessoal, subjectiva, subjacente, do que foi vivido por Amin. É verdadeiro? Sim. Mas a verdade tal como vista pelos olhos dele.