Quase um terço dos alunos diz que piorou desempenho escolar com ensino à distância

Investigação mostra relação entre decréscimo no aproveitamento escolar e estatuto socioeconómico dos alunos. Estudantes mais carenciados foram os mais prejudicados.

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Foi feito um inquérito a dois mil alunos portugueses Paulo Pimenta

Quase um terço dos alunos portugueses (30,5%) reportou ter piorado o desempenho escolar com a transição para o ensino à distância, processo que se iniciou em Março de 2020 e que se prolongou durante três anos lectivos, de forma intercalada. Os resultados são de um estudo de uma investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) da Universidade do Porto e dão conta de que, dos quase 2000 mil estudantes inquiridos, os estudantes que viram o desempenho escolar prejudicado são também aqueles com carências socioeconómicas.

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Quase um terço dos alunos portugueses (30,5%) reportou ter piorado o desempenho escolar com a transição para o ensino à distância, processo que se iniciou em Março de 2020 e que se prolongou durante três anos lectivos, de forma intercalada. Os resultados são de um estudo de uma investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE) da Universidade do Porto e dão conta de que, dos quase 2000 mil estudantes inquiridos, os estudantes que viram o desempenho escolar prejudicado são também aqueles com carências socioeconómicas.