Sporting descola do Benfica e pressiona o FC Porto
Apesar de terem realizado uma exibição discreta na primeira hora de jogo, os “leões” justificaram a vitória por 2-0 na recepção aos Paços de Ferreira, com golos de Sarabia e Nuno Santos.
A exibição durante uma hora esteve longe de convencer, mas o Sporting justificou na recepção ao Paços de Ferreira a conquista da quarta vitória consecutiva na I Liga, resultado que praticamente garante o apuramento directo dos “leões” para a fase de grupos da Liga dos Campeões, e que mantém a esperança dos sportinguistas em revalidar o título nacional. Com golos de Sarabia e de Nuno Santos, a equipa de Rúben Amorim derrotou o Paços de Ferreira, por 2-0, num jogo em que a entrada de Manuel Ugarte e Marcus Edwards revelou-se decisiva.
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A exibição durante uma hora esteve longe de convencer, mas o Sporting justificou na recepção ao Paços de Ferreira a conquista da quarta vitória consecutiva na I Liga, resultado que praticamente garante o apuramento directo dos “leões” para a fase de grupos da Liga dos Campeões, e que mantém a esperança dos sportinguistas em revalidar o título nacional. Com golos de Sarabia e de Nuno Santos, a equipa de Rúben Amorim derrotou o Paços de Ferreira, por 2-0, num jogo em que a entrada de Manuel Ugarte e Marcus Edwards revelou-se decisiva.
Dois dias depois de o Benfica sofrer a quinta derrota no campeonato e na véspera de o FC Porto receber o Santa Clara, o Sporting entrou em campo com o conforto de saber que uma vitória deixaria a qualificação directa para a próxima edição da Liga dos Campeões segura por nove pontos. Porém, para revalidar o título de campeão, os “leões” estavam obrigados a conquistarem o quarto triunfo consecutivo na I Liga.
Para o conseguir, Ruben Amorim não mexeu no seu intocável esquema táctico, mas apresentou novidades no “onze”. Em relação ao último jogo disputado há duas semanas - triunfo por 3-1, em Guimarães -, o treinador do Sporting deixou de fora Ugarte, Esgaio e Slimani, colocando de início Palhinha, Porro e Pedro Gonçalves.
Com a confirmação da manutenção presa por detalhes e sem hipóteses de lutar por novo apuramento para uma prova europeia, o Paços de Ferreira entrava em Alvalade moralizado por quatro vitórias nas últimas cinco jornadas, e César Peixoto fez apenas uma alteração forçada, com a troca do castigado Luiz Carlos por Rui Pires, médio emprestado pelos franceses do Troyes aos pacenses – Nuno Santos assumiu as funções de “patrão” do meio-campo.
Em teoria, o momento positivo das duas equipas era o ingrediente necessário para que se assistisse a um bom jogo em Alvalade. No entanto, o duelo entre sportinguistas e pacenses foi um prato com pouco sabor e temperos durante uma hora.
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Na primeira dezena de minutos, apenas um cruzamento de Nuno Santos a que Paulinho chegou ligeiramente atraso elevou um pouco as pulsações dos adeptos, mas, mesmo num jogo jogado num ritmo demasiado lento, o Sporting conseguiu marcar: aos 15’, após contornar André Ferreira, Paulinho caiu e viu um cartão amarelo por simulação.
Com o avançado “leonino” a garantir ser tocado, o árbitro Vitor Ferreira recebeu indicação do VAR que a jogada podia ser passível de grande penalidade e, após analisar as imagens, o juiz da partida reverteu a decisão inicial e marcou penálti. Sarabia agradeceu para fazer o 15.º golo com a camisola do Sporting, algo que ainda não tinha conseguido desde que saiu de Espanha.
A partir daí, assistiu-se a um filme que não é novo em Alvalade. A ganhar, o Sporting deixou de pressionar e convidou o rival a assumir o controlo. O Paços tentou, mas o resto da primeira parte resumiu-se a um duelo desinteressante, com apenas mais uma oportunidade para os “leões”: Pedro Gonçalves, em boa posição, mostrou que não está com a fiabilidade da época passada.
Após o intervalo, o que se viu foi mais Paços e menos Sporting. Com demasiada passividade por parte dos sportinguistas, os pacenses pegaram de forma clara no jogo e, com a sua equipa a perder o controlo, Amorim mexeu após uma dezena de minutos: Ugarte e Edwards no lugar dos pouco inspirados Palhinha e Pedro Gonçalves.
As alterações resultaram numa viragem de 180º no jogo. A partir desse momento, o Sporting recuperou o controlo e, nos dez minutos seguintes, Matheus Nunes e Edwards acertaram nos ferros da baliza pacense.
Claramente melhores e sem permitirem que o Paços tivesse bola, os “leões” aumentaram o ritmo e o bom momento “leonino” resultou no ponto final nas esperanças dos nortenhos: aos 72’, uma grande assistência de Ugarte foi aproveitada por Nuno Santos para fazer o 2-0 e acabar com o jogo.