No início da sua obra Perché leggere i classici, Italo Calvino tratava a questão da responsabilidade individual na conceção da biblioteca perfeita, assim como da natureza da mesma. Cada um de nós é incumbido da tarefa de inventar a biblioteca ideal dos nossos clássicos que, segundo o escritor italiano, deveria incluir uma metade de livros já lidos e que são importantes para nós e outra de livros que pretendemos ler e pressupomos possam devir importantes. No entanto – e isto é particularmente interessante –, além destas duas metades, o autor recomendava separar uma secção a ser preenchida pelas surpresas, pelas descobertas ocasionais.
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No início da sua obra Perché leggere i classici, Italo Calvino tratava a questão da responsabilidade individual na conceção da biblioteca perfeita, assim como da natureza da mesma. Cada um de nós é incumbido da tarefa de inventar a biblioteca ideal dos nossos clássicos que, segundo o escritor italiano, deveria incluir uma metade de livros já lidos e que são importantes para nós e outra de livros que pretendemos ler e pressupomos possam devir importantes. No entanto – e isto é particularmente interessante –, além destas duas metades, o autor recomendava separar uma secção a ser preenchida pelas surpresas, pelas descobertas ocasionais.