“Protecção” das taxas fixas no crédito à habitação tem pouco peso em Portugal
Taxas fixas desceram significativamente nos últimos anos, mas deverão começar a subir, à boleia das Euribor. Boa parte dos particulares é encaminhada, neste segmento, para taxas de curto prazo, o que não é necessariamente bom.
Há milhares de famílias portuguesas que ficam apreensivas com as notícias de subida das taxas Euribor e um número bem mais reduzido de outras para quem essa subida não tem qualquer impacto no seu orçamento. E isso acontece porque a grande maioria das compras de habitação em Portugal com recurso a crédito continua a ter por base uma taxa variável, isto é, associado às Euribor, há vários anos em valores negativos, mas que já inverteram esse caminho. A opção pelas taxas fixas — mais altas do que as variáveis, mas que não estão sujeitas a variações do mercado — não tem merecido uma grande preferência dos portugueses, que têm aproveitado pouco o facto de estas também se encontrarem em valores historicamente baixos, embora sempre em valores positivos.
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