20 anos depois, Marcelo quer “salvar” o PS de um “acto suicida”?

2024 pode não ser exactamente igual a 2004. O primeiro-ministro não estará no poder há apenas dois anos, como Durão Barroso

Lembro-me bem do dia em que Isabel Arriaga e Cunha, então correspondente do PÚBLICO em Bruxelas, escreveu que “Durão Barroso emerge como o grande favorito à sucessão de Romano Prodi”. A notícia foi publicada no online à meia-noite de dia 22 de Junho de 2004 e manchete da edição impressa, naquela terça-feira de Verão e de plena euforia do Euro 2004 com Luiz Felipe Scolari a puxar pelo orgulho português. A notícia começou por não ser levada muito a sério, o PSD gelou perante tal ideia ao fim de dois anos de regresso ao poder e uma das primeiras pessoas a falar disso em público foi Marcelo Rebelo de Sousa, o actual Presidente da República, que era na altura ex-presidente do PSD e comentador.

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Lembro-me bem do dia em que Isabel Arriaga e Cunha, então correspondente do PÚBLICO em Bruxelas, escreveu que “Durão Barroso emerge como o grande favorito à sucessão de Romano Prodi”. A notícia foi publicada no online à meia-noite de dia 22 de Junho de 2004 e manchete da edição impressa, naquela terça-feira de Verão e de plena euforia do Euro 2004 com Luiz Felipe Scolari a puxar pelo orgulho português. A notícia começou por não ser levada muito a sério, o PSD gelou perante tal ideia ao fim de dois anos de regresso ao poder e uma das primeiras pessoas a falar disso em público foi Marcelo Rebelo de Sousa, o actual Presidente da República, que era na altura ex-presidente do PSD e comentador.