Sismo de 6,8 atinge costa Leste da Nova Caledónia. Alerta de tsunami foi levantado

A Nova Caledónia situa-se perto do Anel de Fogo do Pacífico (uma zona sísmica onde ocorrem cerca de 70% dos sismos de intensidade média ou alta) e dos vulcões submarinos da Bacia do Lau. Foi decretado um alerta de tsunami, mas cerca de uma hora depois a ameaça já tinha passado.

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Um terramoto de magnitude 6,8 na escala de Richter atingiu esta quinta-feira as Ilhas da Lealdade, na Nova Caledónia, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

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Um terramoto de magnitude 6,8 na escala de Richter atingiu esta quinta-feira as Ilhas da Lealdade, na Nova Caledónia, informou o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

A Nova Caledónia, arquipélago francês situado no oceano Pacífico, está 1500 quilómetros a leste da Austrália e 2000 quilómetros a norte da Nova Zelândia.

O arquipélago localiza-se perto do chamado Anel de Fogo do Pacífico (uma zona sísmica onde ocorrem cerca de 70% dos sismos de intensidade média ou alta e que circunda o oceano Pacífico), e dos vulcões submarinos da Bacia de Lau, razão pela qual as crises sísmicas são regulares.

De acordo com o USGS, o sismo ocorreu às 16h44 (6h44 em Lisboa). O hipocentro localizou-se a dez quilómetros de profundidade no mar, a 279 quilómetros a sudeste de Tadine, na Nova Caledónia, e 353 quilómetros a sudeste de Isangel, em Vanuatu.

Este sismo foi precedido por outros seis tremores que ocorreram desde as primeiras horas do dia, incluindo um de magnitude 6,9 (classificado como forte), e foi seguido por outros movimentos telúricos de várias amplitudes, o maior de magnitude 5,9 (classificado como moderado), segundo os registos do USGS.

O Serviço de Alerta de Tsunami do Pacífico tinha, inicialmente, decretado um alerta para as costas da Nova Caledónia e outros países banhados pelo Pacífico. Previa-se que “ondas perigosas” pudessem “atingir as costas localizadas em um raio de 300 quilómetros do epicentro” e que as ondas subissem cerca de 30 centímetros ao largo da costa das ilhas Fiji, afirmou o centro administrado pelos EUA.

No entanto, cerca de uma hora depois da emissão do alerta, o serviço indicou que a ameaça de tsunami já tinha passado.