Mulher em prisão preventiva por violência doméstica
O tribunal considerou que os actos de violência ocorreram “em crescendo de agressividade e num contexto de consumo excessivo de álcool”. A arguida aguarda o desenvolvimento do inquérito em prisão preventiva.
Uma mulher suspeita do crime de violência doméstica agravado, de que foi vítima o marido, no concelho de Pombal, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou esta quarta-feira a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Uma mulher suspeita do crime de violência doméstica agravado, de que foi vítima o marido, no concelho de Pombal, vai aguardar julgamento em prisão preventiva, anunciou esta quarta-feira a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.
Segundo a Procuradoria, “os factos que o Tribunal considerou fortemente indiciados ocorreram em crescendo de agressividade e num contexto de consumo excessivo de álcool, entre o início de 2022 e o dia 27 de Março”.
A mesma fonte explicou que a arguida, de 55 anos, “molestou fisicamente o seu marido, desferindo-lhe pancadas com uma vassoura e com um pau na cabeça, e arranhando-o na cara e no pescoço, assim como o insultou, dirigindo-lhe nomes ofensivos”.
Numa ocasião, a mulher “regou com gasolina e ateou fogo à casa onde coabitava com o marido, a qual só não ardeu pela intervenção atempada de um terceiro”.
“Por força das condutas da arguida, a vítima chegou a tentar o suicídio”, adiantou a Procuradoria da República da Comarca de Leiria.
Presente esta quarta-feira a primeiro interrogatório judicial, o juiz de instrução criminal determinou que a arguida aguardasse o desenvolvimento do inquérito sujeita à medida de coação de prisão preventiva.
A investigação é dirigida pelo Ministério Público da Unidade Local de Pombal do Departamento de Investigação e Acção Penal da Comarca de Leiria com a coadjuvação do Posto Territorial de Pombal da Guarda Nacional Republicana.