Bacias hidrográficas acabam Março com volume de água abaixo da média (excepto Douro e Mondego)

Entre 62 albufeiras monitorizadas em Portugal pelo SNIRG, 12 têm volume de água armazenado inferior a 40% do volume total. Quanto às bacias hidrográficas, só Douro e Mondego alcançam média de armazenamento de Março nas últimas décadas.

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Seca deixa à vista a antiga aldeia de Vilar, submersa em 1954. Barragem de Cabril, em Fevereiro de 2022 Miguel Manso

Doze albufeiras portuguesas têm um volume de água armazenado inferior a 40% do volume total, enquanto 15 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80%, segundo o Sistema Nacional de informação de Recursos Hídricos (SNIRG).

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Doze albufeiras portuguesas têm um volume de água armazenado inferior a 40% do volume total, enquanto 15 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80%, segundo o Sistema Nacional de informação de Recursos Hídricos (SNIRG).

“Das 62 albufeiras monitorizadas, 15 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total”, precisam os últimos dados do SNIRG, sistema de divulgação dos dados recolhidos nas redes de monitorização de recursos hídricos da Autoridade Nacional da Água.

As albufeiras que apresentam um volume de água armazenado inferior a 40% são Alto Lindoso (17%), Alto Rabagão (21%), Paradela (22%), Guilhofrei (38%), Vilar Tabuaço (19%), Cabril (37%), Campilha (5%), Fonte Serne (29%), Minutos (40%) Monte da Rocha (15%), Roxo (40%) e Bravura (15%).

O SNIRG indica também que a 28 de Março de 2022, e comparativamente ao boletim anterior (25 de Março de 2022), verificou-se o aumento do volume armazenado em oito bacias hidrográficas e a diminuição em seis.

As bacias hidrográficas do Barlavento e do Lima estão no “vermelho”, apresentando um volume de armazenamento de água de 14,9% e 19,5% respectivamente. Por sua vez, a bacia do Douro tem um valor de armazenamento de 80,2% e a do Mondego 79,2%. A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

“Os armazenamentos no fim do mês de Março de 2022 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de Março (1990/91 a 2020/21), excepto para as bacias do Douro e Mondego”, indica ainda os dados divulgados na página da internet da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).