Honda HR-V Hybrid quer lançar a marca no futuro
Com uma história de mais de 20 anos, ao longo da qual chegou a ser o SUV mais vendido em todo o mundo, o HR-V quer um lugar cativo no futuro para o qual propõe solução híbrida.
Lançar a marca no futuro, que se adivinha electrificado, apostando num preço competitivo (desde 34.500€, preço chave na mão, com todas as despesas incluídas e até a muito procurada pintura metalizada) é o objectivo da Honda com a chegada da terceira geração do HR-V, o SUV nipónico que se balança entre os segmentos B e C, conjugando tamanho compacto (4340mm de comprimento) com habitabilidade familiar, e que se apresenta agora em versão híbrida.
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Lançar a marca no futuro, que se adivinha electrificado, apostando num preço competitivo (desde 34.500€, preço chave na mão, com todas as despesas incluídas e até a muito procurada pintura metalizada) é o objectivo da Honda com a chegada da terceira geração do HR-V, o SUV nipónico que se balança entre os segmentos B e C, conjugando tamanho compacto (4340mm de comprimento) com habitabilidade familiar, e que se apresenta agora em versão híbrida.
Com as primeiras entregas ainda este mês, o HR-V faz uso da mesma mecânica já estreada no Jazz e no Crosstar, aliando um bloco a gasolina 1.5 i-VTEC a dois motores eléctricos, alimentados por uma bateria de iões de lítio, que se unem a para, em conjunto, debitarem 131cv e um binário máximo de 235 Nm, sendo capaz de, automaticamente, alternar entre condução eléctrica, híbrida e a combustão, consoante o que for mais eficiente, mas também obedecendo ao estilo de condução seleccionada: se a ideia for acelerar, melhor optar logo pelo modo desportivo, que deixa o carro mais solto. Pelo contrário, se a ideia for poupar, o modo Econ associado à posição B da transmissão, permite recuperar energia quando em coasting ou durante a travagem.
A gestão é assumida por uma caixa de variação contínua, acoplada a uma unidade de controlo de potência (o que se pode sentir como uma pedra na engrenagem, sobretudo quando não se está habituado à sonoridade da ausência de mudança de rotação).
Aos comandos, o carro tem a seu favor uma boa posição de condução, capaz de se moldar a diferentes estaturas, assim como comandos intuitivos e de fácil acesso. Além disso, as cotas de habitabilidade são generosas, mesmo que se tenha de sentar cinco pessoas. Já a mala, com apenas entre 304 e 319 litros, fica aquém das referências do segmento dos familiares, mas a inclusão dos bancos mágicos da Honda: dobram-se, reviram-se, sobem e baixam para que se consiga transportar quase tudo. Na posição vertical, admitem o transporte de objectos altos; na horizontal, formam com o piso da mala uma superfície plana, admitindo arrumação para de 1274 a 1289 litros.
A Honda refere que aplicou no HR-V Hybrid a filosofia MM, ou seja, Man-maximum, machine-minimum, concentrando o trabalho no que beneficia os utilizadores do automóvel em vez de se preocupar com a máquina. “Temos procurado aumentar, e não diminuir, a individualidade das pessoas e criar um veículo que permite aos seus ocupantes usufruir do seu estilo de vida”, explicou o chefe dos grandes projectos da Honda, Yoshitomo Ihashi, citado em comunicado.
Em termos de design, o HR-V Hybrid de 2022 está longe do modelo de 1999 ou da segunda geração, tendo rompido com o ar mais quadradão da geração de estreia e adoptando linhas contemporâneas, com superfícies mais redondas, a concentrar os trunfos numa frente em que a grelha é apresentada na cor da carroçaria, desaparecendo nesta. Os faróis, integralmente em LED de série, subiram até aos cantos do automóvel e afunilaram-se no sentido de dar a sensação de o carro ser mais largo do que é. De perfil, salta à vista a linha descendente do tejadilho, com a Honda a reclamar que ostenta um formato coupé.
No interior, a construção parece sólida e muitos dos materiais usados (pelo menos os mais acessíveis) são suaves ao toque, tendo existido a preocupação com o bem-estar a bordo, ao incluir um novo sistema de difusor de ar, que envolve os passageiros. Ao nível da segurança, a Honda optou por incluir de série sensores de estacionamento e um muito útil cruise control adaptativo.
A gama arranca no nível Elegance, com jantes de 18’’, ar condicionado automático e chave inteligente, havendo ainda a versão Advance (com aviso de ângulo morto, estofos em pele, luzes de nevoeiro e mala com abertura eléctrica, desde 37.500€) e Lifestyle (estofos bi-tom, barras de tejadilho, carregador sem fios e som premium, a partir de 41 mil euros).