CODA: um longo caminho para aqui chegar

Em meados de Março, o American Film Institute estendeu a passadeira vermelha àquele que, na madrugada desta segunda-feira, arrebatou o Óscar de Melhor Filme. Reportagem no evento que foi uma das antecâmaras para as indicações dos prémios da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

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Marlee Matlin recorda a primeira vez que leu o argumento de CODA — No Ritmo do Coração, de Siân Heder. “Percebi logo que era ouro o que tinha em mãos”, diz através de um intérprete de linguagem gestual. “Tinha chegado ‘o’ momento. E, como sabem, isto tem levado o seu tempo.” Há 35 anos, Matlin, então uma jovem de 21 anos, tornou-se na primeira actriz surda a receber um Óscar pelo seu papel em Filhos de um Deus Menor. De 1987 até 2022 já passou uma geração e Matlin volta a fazer parte da história por estar no elenco de CODA, a surpresa da estreante Apple TV+ que acaba de ganhar o Óscar de Melhor Filme.

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Marlee Matlin recorda a primeira vez que leu o argumento de CODA — No Ritmo do Coração, de Siân Heder. “Percebi logo que era ouro o que tinha em mãos”, diz através de um intérprete de linguagem gestual. “Tinha chegado ‘o’ momento. E, como sabem, isto tem levado o seu tempo.” Há 35 anos, Matlin, então uma jovem de 21 anos, tornou-se na primeira actriz surda a receber um Óscar pelo seu papel em Filhos de um Deus Menor. De 1987 até 2022 já passou uma geração e Matlin volta a fazer parte da história por estar no elenco de CODA, a surpresa da estreante Apple TV+ que acaba de ganhar o Óscar de Melhor Filme.