Finalmente, a excepção ibérica na energia

Foi preciso uma guerra para Bruxelas reconhecer a Portugal e Espanha a condição de “ilha energética” e lhes dar ferramentas para actuar. É uma vitória para os países do Sul.

Seria difícil imaginar há apenas um par de meses que um Conselho Europeu como o da última sexta-feira produzisse de forma tão rápida os resultados a que se chegou: reunidos em Bruxelas para concertar uma resposta em bloco à subida desenfreada dos preços da energia, agravada pela trágica guerra na Ucrânia e pelas consequências das sanções económicas à Rússia, os líderes dos 27 reconheceram finalmente o lugar de excepção dos países ibéricos neste sector. Caiu mais um tabu, desta vez com inegáveis vantagens imediatas para Portugal.

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Seria difícil imaginar há apenas um par de meses que um Conselho Europeu como o da última sexta-feira produzisse de forma tão rápida os resultados a que se chegou: reunidos em Bruxelas para concertar uma resposta em bloco à subida desenfreada dos preços da energia, agravada pela trágica guerra na Ucrânia e pelas consequências das sanções económicas à Rússia, os líderes dos 27 reconheceram finalmente o lugar de excepção dos países ibéricos neste sector. Caiu mais um tabu, desta vez com inegáveis vantagens imediatas para Portugal.