Quando, a 9 de Outubro de 1967, pouco depois das 13h, Mario Terán Salazar disparou a bala que mataria Ernesto “Che” Guevara, não imaginava, certamente, que passaria o resto da vida a esconder-se para não ter de lidar com as perguntas sobre esse instante. O guerrilheiro argentino, herói revolucionário para muitos e um criminoso para outros tantos que não apoiavam a sua visão do mundo — nomeadamente a parte da população cubana que viu Fidel Castro triunfar contra os interesses norte-americanos, apoiado por “Che” —, tornar-se-ia uma estrela global, enquanto o seu carrasco procuraria sempre a obscuridade.
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Quando, a 9 de Outubro de 1967, pouco depois das 13h, Mario Terán Salazar disparou a bala que mataria Ernesto “Che” Guevara, não imaginava, certamente, que passaria o resto da vida a esconder-se para não ter de lidar com as perguntas sobre esse instante. O guerrilheiro argentino, herói revolucionário para muitos e um criminoso para outros tantos que não apoiavam a sua visão do mundo — nomeadamente a parte da população cubana que viu Fidel Castro triunfar contra os interesses norte-americanos, apoiado por “Che” —, tornar-se-ia uma estrela global, enquanto o seu carrasco procuraria sempre a obscuridade.