Segura-te! A aceleração e o desejo num Ferrari 296GTB

Concebido durante quatro anos, o Ferrari 296GTB recupera os V6 da Ferrari da década de 1950 (do monolugar Dino 156 da F2), mas aqui pela, primeira vez, aplicados num modelo de estrada, com 830cv.

Fotogaleria

Quattro ruote, un volante e due motori. È una macchina.” Um dos engenheiros traduziu as minhas palavras em inglês, ditas com ar sério, para italiano, e o olhar do assessor de comunicação e dos engenheiros tornou-se fulminante. Soltei uma ruidosa gargalhada. “Estou a brincar! É absolutamente formidável!” E também o meu sorriso ficou de orelha a orelha, como juravam, no jantar da véspera, que toda a gente saía do Ferrari 296GTB. Afinal, tinham sido duas horas de pura diversão num passeio pela serra junto a Sevilha que teve também um cheirinho de auto-estrada (com as figas de uma jornalista espanhola que temia ser detida pela velocidade a que seguíamos o nosso guia) e muita curva até encontrarmos o Rio Tinto (esse mesmo, o que baptizou a empresa inglesa que quer explorar minério em Trás-os-Montes), no meio do barrocal andaluz.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quattro ruote, un volante e due motori. È una macchina.” Um dos engenheiros traduziu as minhas palavras em inglês, ditas com ar sério, para italiano, e o olhar do assessor de comunicação e dos engenheiros tornou-se fulminante. Soltei uma ruidosa gargalhada. “Estou a brincar! É absolutamente formidável!” E também o meu sorriso ficou de orelha a orelha, como juravam, no jantar da véspera, que toda a gente saía do Ferrari 296GTB. Afinal, tinham sido duas horas de pura diversão num passeio pela serra junto a Sevilha que teve também um cheirinho de auto-estrada (com as figas de uma jornalista espanhola que temia ser detida pela velocidade a que seguíamos o nosso guia) e muita curva até encontrarmos o Rio Tinto (esse mesmo, o que baptizou a empresa inglesa que quer explorar minério em Trás-os-Montes), no meio do barrocal andaluz.