“Conseguimos fazer um filme que seja o melhor da turma?”: um retrato dos Óscares em 2022

Os prémios da Academia de Hollywood regressam na madrugada desta segunda-feira, com O Poder do Cão e CODA como favoritos que ajudam a decifrar as actuais tendências da indústria. Já não há mainstream, mas há mais diversidade e, claro, o streaming.

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Eric Gaillard/Reuters

Até há pouco tempo, o significado de um Óscar era indubitável: a maior e mais visível prova do reconhecimento de um filme ou profissional de cinema, ponto final. Hoje, uma vitória nos Óscares é um ponto e vírgula. Porque há um antes e um depois da Netflix, da hashtag #OscarsSoWhite ou da reconfiguração da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Antes, os Óscares eram o olhar de uma academia e de uma indústria sobretudo norte-americanas; agora, misturam-se neles o clubismo dos fãs e a visão de quem está de fora — da América. A academia nunca foi tão internacional e ao mesmo tempo tão refém das mudanças do audiovisual.

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Até há pouco tempo, o significado de um Óscar era indubitável: a maior e mais visível prova do reconhecimento de um filme ou profissional de cinema, ponto final. Hoje, uma vitória nos Óscares é um ponto e vírgula. Porque há um antes e um depois da Netflix, da hashtag #OscarsSoWhite ou da reconfiguração da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. Antes, os Óscares eram o olhar de uma academia e de uma indústria sobretudo norte-americanas; agora, misturam-se neles o clubismo dos fãs e a visão de quem está de fora — da América. A academia nunca foi tão internacional e ao mesmo tempo tão refém das mudanças do audiovisual.