Marcelo recusou continuação de Gomes Cravinho na Defesa

Presidente da República quis pôr fim a clima “divisionista” entre chefias militares e Governo, mas defendeu que era essencial alguma “continuidade” nos Negócios Estrangeiros por causa da guerra na Ucrânia.

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Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa consensualizaram passagem de Cravinho da Defesa para o MNE Nuno Ferreira Santos

A saída de João Gomes Cravinho do Ministério da Defesa foi uma exigência que o Presidente da República fez ao primeiro-ministro, sabe o PÚBLICO. O argumento foi o mau clima criado entre o ministro e várias chefias militares. Isto após um ano de polémicas por causa da nova Lei Orgânica de Bases das Forças Armadas e também por causa dos conflitos com nomeações de chefes militares que, em alguns casos, envolveram mesmo o Presidente da República, como na “primeira” e falhada nomeação do almirante Gouveia e Melo para chefe do Estado-Maior da Armada no dia seguinte à sua saída do cargo de coordenador da “task-force” da vacinação contra a covid-19.

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A saída de João Gomes Cravinho do Ministério da Defesa foi uma exigência que o Presidente da República fez ao primeiro-ministro, sabe o PÚBLICO. O argumento foi o mau clima criado entre o ministro e várias chefias militares. Isto após um ano de polémicas por causa da nova Lei Orgânica de Bases das Forças Armadas e também por causa dos conflitos com nomeações de chefes militares que, em alguns casos, envolveram mesmo o Presidente da República, como na “primeira” e falhada nomeação do almirante Gouveia e Melo para chefe do Estado-Maior da Armada no dia seguinte à sua saída do cargo de coordenador da “task-force” da vacinação contra a covid-19.