As paisagens imaginadas e dançadas de Sidi Larbi Cherkaoui

Desta quinta-feira a 3 de Abril, a Companhia Nacional de Bailado apresenta no Teatro Camões, em Lisboa, um programa composto pela primeira criação do coreógrafo belga para o Royal Ballet da Flandres, na companhia de uma criação de Miguel Ramalho.

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Sidi Larbi Cherkaoui tinha duas opções perante a música de Arvo Pärt: ou filmava um documentário com as imagens da Natureza que as peças (Fratres, Spiegel im Spiegel e Orient & Occident) do compositor estoniano estimulavam na sua imaginação ou, talvez um caminho mais directo e lógico para o coreógrafo, criava um ballet alimentado por essas mesmas imagens. Acabou por adoptar esta última hipótese, trabalhando Fall a partir da premissa de passar para a dança as paisagens e as relações com os elementos que escuta em Pärt. “Mesmo quando se trata de um piano, de um instrumento muito concreto”, comenta em conversa com o PÚBLICO dias antes de a Companhia Nacional de Bailado estrear a sua versão de Fall (no Teatro Camões, Lisboa, desta quinta-feira a 3 de Abril), “aquilo que oiço são gotas de chuva, são manifestações da Natureza, e fiquei muito entusiasmado com esta oportunidade de partilhar a minha leitura desta música, a forma como a oiço.” Fall nasceu então como resposta à tentativa de perceber como é que esta “música extremamente bela, contemplativa e espiritual” podia habitar um ballet.

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Sidi Larbi Cherkaoui tinha duas opções perante a música de Arvo Pärt: ou filmava um documentário com as imagens da Natureza que as peças (Fratres, Spiegel im Spiegel e Orient & Occident) do compositor estoniano estimulavam na sua imaginação ou, talvez um caminho mais directo e lógico para o coreógrafo, criava um ballet alimentado por essas mesmas imagens. Acabou por adoptar esta última hipótese, trabalhando Fall a partir da premissa de passar para a dança as paisagens e as relações com os elementos que escuta em Pärt. “Mesmo quando se trata de um piano, de um instrumento muito concreto”, comenta em conversa com o PÚBLICO dias antes de a Companhia Nacional de Bailado estrear a sua versão de Fall (no Teatro Camões, Lisboa, desta quinta-feira a 3 de Abril), “aquilo que oiço são gotas de chuva, são manifestações da Natureza, e fiquei muito entusiasmado com esta oportunidade de partilhar a minha leitura desta música, a forma como a oiço.” Fall nasceu então como resposta à tentativa de perceber como é que esta “música extremamente bela, contemplativa e espiritual” podia habitar um ballet.