Um edifício que nasceu megalómano vai agora servir de casa ao Governo
Sobre o que foi uma fábrica de cerâmica ergueu-se, há 29 anos, a sede da Caixa Geral de Depósitos. Da polémica não se livrou, desde a a demolição da Lusitânia ao concurso do projecto arquitectónico, passando pela redução de pessoal. Cada vez mais vazio, o complexo da Avenida João XXI vai partilhar o seu imenso espaço com o Governo a partir de Abril.
No fim da Avenida João XXI, já quase no Campo Pequeno, resta apenas uma chaminé da Fábrica de Cerâmica Lusitânia, que depois de demolida, deu lugar ao edifício sede da Caixa Geral dos Depósitos (CGD). O monstruoso complexo serve há 29 anos de sede a este banco público, onde se concentram os serviços centrais e a administração do mesmo, e alberga um dos centros culturais do país, a Culturgest. Agora, depois de ter sido sucessivamente esvaziado ao longo dos últimos anos, uma parte do edifício vai ser arrendado pelo Governo de António Costa para aí se instalarem alguns ministérios.
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No fim da Avenida João XXI, já quase no Campo Pequeno, resta apenas uma chaminé da Fábrica de Cerâmica Lusitânia, que depois de demolida, deu lugar ao edifício sede da Caixa Geral dos Depósitos (CGD). O monstruoso complexo serve há 29 anos de sede a este banco público, onde se concentram os serviços centrais e a administração do mesmo, e alberga um dos centros culturais do país, a Culturgest. Agora, depois de ter sido sucessivamente esvaziado ao longo dos últimos anos, uma parte do edifício vai ser arrendado pelo Governo de António Costa para aí se instalarem alguns ministérios.