“Brusquidão” e “desconforto”. Comunicação entre médico e doente falha mais no diagnóstico de cancro

Inquérito a doentes mostrou que é na fase do diagnóstico de cancro que as experiências foram menos positivas, especialmente na transmissão da notícia. “Na medicina é muito importante saber tratar. Mas é preciso sensibilizar para a comunicação, porque isto também é terapêutico”, sublinha investigadora.

Foto
inquérito foi feito a 100 doentes seguidos no hospital de dia do Centro Hospitalar e Universitário do Porto Daniel Rocha

Quando se dá um diagnóstico de cancro, o foco é encontrar a melhor opção terapêutica. Mas foi a notícia dada de forma cuidadosa e sensível? Recebeu o doente informação suficiente sobre os tratamentos? Estas foram algumas das questões colocadas a um conjunto de doentes oncológicos para avaliar a comunicação na perspectiva de quem sofre da doença. O trabalho, recentemente publicado na revista Acta Médica Portuguesa, mostrou que foi na fase do diagnóstico que as experiências foram menos positivas, especialmente na transmissão da notícia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Quando se dá um diagnóstico de cancro, o foco é encontrar a melhor opção terapêutica. Mas foi a notícia dada de forma cuidadosa e sensível? Recebeu o doente informação suficiente sobre os tratamentos? Estas foram algumas das questões colocadas a um conjunto de doentes oncológicos para avaliar a comunicação na perspectiva de quem sofre da doença. O trabalho, recentemente publicado na revista Acta Médica Portuguesa, mostrou que foi na fase do diagnóstico que as experiências foram menos positivas, especialmente na transmissão da notícia.