No mundo da luta a fingir, ganha quem for o mais carismático, quem tiver o melhor nome e a melhor narrativa. Com o seu nome de nascimento, Scott Hall não ia a lado nenhum, mas com um palito na boca, barba por fazer, o cabelo encharcado em vaselina e quilos de correntes douradas ao pescoço, foi um dos mais carismáticos do wrestling norte-americano, um “mau” por quem o público torcia. Tudo isto transformava Scott Hall em Razor Ramon, um refugiado cubano de Miami, a quintessência do machismo latino, com tudo o que isso implicava. Esta era a sua narrativa. E ele nem sequer era latino.
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No mundo da luta a fingir, ganha quem for o mais carismático, quem tiver o melhor nome e a melhor narrativa. Com o seu nome de nascimento, Scott Hall não ia a lado nenhum, mas com um palito na boca, barba por fazer, o cabelo encharcado em vaselina e quilos de correntes douradas ao pescoço, foi um dos mais carismáticos do wrestling norte-americano, um “mau” por quem o público torcia. Tudo isto transformava Scott Hall em Razor Ramon, um refugiado cubano de Miami, a quintessência do machismo latino, com tudo o que isso implicava. Esta era a sua narrativa. E ele nem sequer era latino.